Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

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13.4.13

Exercício: diálogo intercortado

Alice foi surpreendida enquanto seguia pelo carreiro de pedras.
- Viste o sorriso de um gato? - Perguntou um coelho preto reluzente, com a orelha esquerda branca, e um laço vermelho ao pescoço.
- Não vi nada, estava distraída.
- Também eu não, esquece…
Alice era realmente distraída, mas não ao ponto de deixar escapar um coelho janota à procura de um gato sorridente. Antes que este desaparecesse, chamou-o. Precisava saber quem eram aquele coelho e aquele gato. Mas o coelho não lhe prestava atenção, olhava incessantemente para as altas copas das árvores que ladeavam o carreiro.
Aquilo era cada vez mais estranho? Gatos em árvores? Bem, realmente era onde os bombeiros os iam buscar e explicava onde o gato pudesse estar escondido.
O coelho lá explicou a situação, mas Alice não percebeu nada.
- Será melhor recomeçar? - perguntou o coelho.
Com mais calma, lá lhe explicou que este não era um gato vulgar. Era invisível e só era denunciado pelo seu sorriso brincalhão e travesso. Este roubara as tartes que a rainha de copas encomendara à avozinha e se estas não aparecessem, iriam rolar cabeças. Alice sugeriu que a avozinha fizesse novas tartes. Mas o coelho afirmou:
- Não, isso nunca. Prefiro esperar.
Explicou que aquela eram tartes de manlagaranja. Havia apenas uma árvore em todo o reino e a rainha tinha dado os únicos 3 frutos da estação à avozinha, a melhor tarteira do reino. Por isso eram tão importante encontrar o gato e as tartes: ninguém queria a avozinha sem cabeça.
Sarah Illenberger

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