Não tenho por hábito aproveitar este espaço para escrever sobre figuras do nosso “jet set”. Mas durante o meu período de férias, pude fazer algum zapping pelos programas matutinos e vespertinos da nossa televisão, que me permitiram constatar a presença de Raquel Rocheta em promoção do seu livro Sozinha, em que aborda – pelo que percebi – o seu casamento com Carlos Cruz e o impacto do processo Casa Pia e o posterior divórcio.
É do conhecimento público que Carlos Cruz sempre contou com o apoio da família durante o processo e que este provocou um enorme desbaste na sua capacidade financeira. Por isso, não é sido de espantar que o seu casamento tenha chegado ao fim, mas que tenha durado o que durou. Parece-me que o anúncio do fim, alguns meses após a saída do acórdão do processo, foi exactamente protelado de modo a não prejudicar o resultado do mesmo.
A verdade é que num caso destes, não são só os réus a sofrer as consequências. As famílias são as primeiras condenadas: a pensar todas as relações, a relembrar todas as frases, todos os momentos, a refletir sobre a veracidade e fundamentos das acusações. E, claro, em decidir como aceitar a acusação e o acusado. Nesse aspecto, Raquel Rocheta – cuja imagem era de um casamento sentimental e financeiramente estável – terá sofrido as chamadas “passas do Algarve.”
Agora numa nova fase, e sem os impedimentos legais e relacionais, e obrigada e procurar outras fontes de rendimento, é interessante observar a sua nova exposição mediática e a forma como procura rentabilizar o caso. Não a condeno, mas é digno de se observar e refletir.
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