Pedro Mexia
1.9.11
Há três categorias de pessoas que mostram bastante frieza face àquele conjunto de fenómenos a que chamamos «o amor». Os cerebrais consideram «o amor» a parte mais juvenil e lamentável da embaraçosa «vida emocional». Os cínicos acham que «o amor» é uma ficção poética que mitifica o desejo sexual. Os afortunados só têm a experiência da conjugalidade, da domesticidade, da família, e não compreendem a dimensão tumultuosa ou trágica que «o amor» muitas vezes tem. Conheço bem estas pessoas: convivo há mais de vinte anos com o paternalismo dos cerebrais, o desdém dos cínicos e a incompreensão dos afortunados.
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