não há blog literário ou cultural que nos últimos dias não mencione a inesperada atribuição do prémio Príncipe das Astúrias a Ismael Kadaré. Sendo um dos meus autores favoritos, escrevi já alguns posts sobre o seu trabalho (Abril Despedaçado, Palácio dos Sonhos e La Fille de Agammenon) e alguns dos horizontes que me revelou (Albânia e Kanun). Ao (re)lê-los, constato que:
- este é um autor desconhecido do público em geral, daí que tenha comprado quase todos os seus livros em feiras do livro de fundo de colecção;
- a sua obra tem uma maior projecção em França, onde vive exilado, daí que seja mais fácil adquirir as suas obras em francês, quer pelo preço, quer pela variedade;
- talvez a obtenção deste prémio signifique um maior reconhecimento e a reedição das suas obras.
Deste autor, além de terminar a leitura de Le Sucesseur, espero um destes dias encontrar e adquirir o Três Cantos Fúnebres pelo Kosovo
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