Esta foi a minha primeira incursão pela escrita de Manuel Alegre e não será a última, pois estou a ler a edição da colecção Frente e Verso e ainda me resta ler o Livro do Português errante. No entanto, não apreciei particularmente esta Terceira rosa.
Como afirma Clara Rocha no posfácio à obra, o autor transporta para o nosso século “as questões e as regras do amor cortês”. Ou seja, retrata o “amor da mulher ideal e inacessível, e os obstáculos que dificultam a união amorosa”, que conduzem o amante a uma paixão que “está ligada à morte e implica a destruição para aqueles que a ela se entregam plenamente.
Embora em termos estilístico e temático o romance seja bem conseguido, este não é um género literário que me apraze, dai que a leitura do mesmo tenha sido morosa e pouco recompensadora. No entanto, levou-me a pesquisar alguns poemas sobre a rosa – já aqui postados – da autoria de Ronsard, Yeats e Cummings, o que foi bastante interessante.
Sem comentários:
Enviar um comentário