Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois
Mais informações: www.cm-sintra.pt

30.4.09

Dizem por aí


Este filme parte da premissa de que o enredo de The Graduate/A Primeira Noite se baseia numa situação real. Assim, é nos dado a conhecer os protagonistas dessa situação – não numa situação de remake -, mas 30 anos após os acontecimentos.

O actual enredo apresenta-nos uma neta da “verídica” Mrs. Robinson, que, em vésperas de casamento, se vê confrontada com acontecimentos familiares que desconhecia. É uma história sobre crescimento, opções de vida, amor e paixão.

O filme tem um elenco interessante, mas nem as personagens nem as interpretações são marcantes. Vale sobretudo por rever Shirley MacLaine, sempre eximia no seu registo de velha a contra gosto.

29.4.09

red rose, proud rose, sad rose of all my days

To the Rose upon the Rood of Time

Red Rose, proud Rose, sad Rose of all my days!
Come near me, while I sing the ancient ways:
Cuchulain battling with the bitter tide;
The Druid, grey, wood-nurtured, quiet-eyed,

Who cast round Fergus dreams, and ruin untold;
And thine own sadness, whereof stars, grown old
In dancing silver-sandalled on the sea,
Sing in their high and lonely melody.
Come near, that no more blinded by man's fate,
I find under the boughs of love and hate,
In all poor foolish things that live a day,
Eternal beauty wandering on her way.

Come near, come near, come near — Ah, leave me still
A little space for the rose-breath to fill!
Lest I no more hear common things that crave;
The weak worm hiding down in its small cave,
The field-mouse running by me in the grass,
And heavy mortal hopes that toil and pass;
But seek alone to hear the strange things said
By God to the bright hearts of those long dead,
And learn to chaunt a tongue men do not know.
Come near; I would, before my time to go,
Sing of old
Eire and the ancient ways:
Red Rose, proud Rose, sad Rose of all my days.

Yeats

28.4.09

Palavras #155 a 157

axiologia - do Gr. axios, que vale + lógos, tratado. s. f., Filos., teoria dos valores morais e espirituais.

quididade (u-i) - s. f. Filos. O que uma coisa é em si, essência.

Lídimo - do Lat. legítimu, legal. adj., legítimo; autêntico; genuíno; vernáculo.

26.4.09

CNE – Dia de Região

No âmbito das minhas funções profissionais no núcleo de apoio ao associativismo do município de Sintra, assisti às comemorações do dia da região do Corpo Nacional de Escutas em Arruda dos Vinhos. Foi uma experiência interessante ver reunidas num pavilhão cerca de 5500 pessoas ordeiramente organizadas.

25.4.09

A minha namorada tem amnésia

Adam Sandler é um actor cómico especializado em personagens ingénuas que raiam a tolice e que suportamos apenas porque queremos dar umas quantas gargalhadas, mas inevitavelmente os seus filmes são sempre mais do mesmo. Infelizmente, este é o mal de alguns actores cómicos, cuja “marca registada” é explorada ad eternum, quase sem variações de registo.

No entanto, das várias personagens de Sandler, esta é uma das menos patetas e mais humana. Como o título indica, interpreta um homem que se apaixona por uma mulher com amnésia e cuja condição clínica vai sujeitar a relação a muitas peripécias, que a acontecerem na vida real, dificilmente seriam ultrapassadas com o mesmo humor e optimismo do filme. Todavia, é interessante ponderar o que qualquer um de nós faria perante circunstâncias similares e quando a memória é um pilar fundamental na definição das nossas individualidades.

24.4.09

Sabedorias

Cada escolha que fazemos na vida equivale a uma ou várias desistências.

Júlio Machado Vaz

23.4.09

Um espaço multi-usos para Sintra

Sintra é um dos concelhos nacionais melhor equipados em termos de equipamentos culturais e desportivos. No entanto, falta ao município um espaço multiusos capaz de receber exposições ou feira de grande porte.

É um equipamento que tem toda a lógica existir num município com as dimensões de Sintra. Idealmente, a sua localização deveria ser central e permitir o acesso por automóvel, comboio e autocarro. Todavia, considerando a forte densidade urbanística em redor, por exemplo, das estações ferroviárias que servem o concelho, tal pode ser uma tarefa complexa.

Neste momento, talvez o único espaço que possa reunir estas condições seja a antiga fábrica da Melka, em Agualva-Cacém. Mas, tanto quanto sei, parece que o espaço se destina a um centro de saúde. Se, por um lado, esse é um equipamento igualmente necessário à cidade, e até prioritário, lamento que a antiga Melka não seja convertida num multiusos. Creio que seria igualmente um equipamento necessário e que traria à cidade outro tipo de visibilidade.

No caso dessa impossibilidade, creio que a existência deste equipamento numa freguesia limítrofe poderia igualmente ser bastante interessante, pelo dinamismo que traria à comunidade e pela descentralização de ofertas culturais (e não só) no concelho.

Com a aproximação do período eleitoral, gostaria que os programas dos vários partidos contemplassem a construção de um equipamento multiusos para Sintra, para benefícios de todos.

22.4.09

Sintra (In)Forma

No âmbito das minhas funções profissionais, integro a equipa que organiza o certame Sintra (In)Forma, uma feira que onde se pretende Disponibilizar informação relativa a um leque de opções e alternativas de qualificação profissional, nomeadamente as condições de acesso aos vários cursos, as disciplinas que constituem a formação, as várias opções de carreira profissional, as qualidades e as vastas saídas profissionais que as diversas formações permitem.

Já na sua sexta edição, só não participei na organização da primeira. Cada edição teve as suas particularidades e desafios, sendo que actualmente o maior se prende com a necessidade de encontrar um espaço que albergue cerca de 70 entidades expositoras.

Na presente edição, contámos com a colaboração do Estado-maior das Forças Armadas que nos possibilitou realizar a feira num hangar da Base Aérea nº 1 de Sintra, em Pêro Pinheiro. Esta revelou-se uma experiência bastante enriquecedora, pois permitiu-me o contacto com as forças militares e os seus modos de funcionamento, quer em termo hierárquicos, quer de procedimentos de segurança.

21.4.09

Se ainda não me conheces

Se ainda não me conheces
Nunca, nunca conhecerás

Depois de tudo
O que passámos
Devias compreender-me

Como eu a ti
Agora, miúdo, sei a diferença
Entre certo e errado
E não farei nada
Que destrua o nosso lar feliz
Não te exaltes
Se chego a casa
Um pouco tarde na noite
Porque apenas agimos
como miúdos
Quando discutimos e brigamos

Todos temos as nossas
Várias disposições
Eu tenho as minhas,
Homem, tu também tens as tuas
Apenas confia em mim como eu em ti
Enquanto estivermos juntos
Isso deve ser tão fácil
controla-te
Ou mais vale despedirmo-nos
O que vale um amor

Se não confiarmos

If You Don't Know Me By Now, Simply Red

20.4.09

Esquema de leituras*

1 autor português

1 autor estrangeiro

1 autor nunca lido

1 autor reincidente


*(em loop, mas não vinculativo)

19.4.09

Há muito que deixei de sentir. Automatizei os gestos, as rotinas e até os afectos. Até os afectos.

Dizemo-nos que são fases. Culpamos o stress, as responsabilidades, as exigências. Tentamos desculpar-nos, mas no fundo sabemos que desistimos. Deixamos de tentar.

Em nós pesam demais as iniciativas de carinho. Muito mais do que o prazer dado e recebido. Paramos. Esperamos a compreensão alheia, racional para a aceitação. Mas não tão racional que encontre a razão profunda do afastamento.

Afastamo-nos. Afastei-me. Parte de mim quer reencontrar-nos. Parte paralisa-me o olhar. O gesto. O retorno.

Sinto o teu olhar. O gesto que afastas porque me desvio aparentemente sem perceber a sua trajectória. Trocamos algumas palavras. Poucas. As suficientes para manter a aparência civilizada que se requer em todos os adultos.

Nem os silêncios já são partilhados. São apenas isolados e acostumados.

Julgo que não mais encontraremos as palavras que nos levarão um ao outro. Ficaremos talvez aqui num espaço comum. Até que nem o adeus se diga e um dia. Não estará neste espaço.

18.4.09

Uma experiência pessoal de Leitura I

Sempre me lembro de haver livros em minha casa, embora não tenha memória de os ver serem lidos. Existiam algumas colecções de encadernação cuidada que compunham uma estante dignificante na sala. Eram sobretudo de clássicos portugueses – Camilo Castelo Branco, Camões, Júlio Dinis, Eça de Queirós, mas, à excepção das leituras escolares obrigatórias, nunca foram lidos.

Estas colecções foram todas adquiridas através do Círculo de Leitores, que foi durante anos o único meio de comprar livros em Agualva-Cacém, onde vivo, e onde não havia qualquer livraria. A selecção era efectuada em função das colecções, o que dispensava a escolha de títulos diferentes em cada edição da revista da editora. Gradualmente as escolhas passaram a ser da responsabilidade dos filhos e sem qualquer restrição, a não por vezes a financeira. Quanto às escolhas dos meus irmãos – rapazes 10 e 8 anos mais velhos, estas recaíam sobretudo em livros de aventura e espionagem. Recordo algumas aventuras de Emílio Salgari, Clive Cussler, Martin Cruz Smith. Não li nenhum destes, mas li todas as aventuras de Sherlock Holmes, por Sir Arthur Conan Doyle, que se deve com certeza à exibição na RTP da respectiva série televisiva.

Adquiri hábitos de leitura nos últimos anos de escola primária e durante o ensino preparatório. Tal deveu-se ao facto de não frequentar nenhum Jardim-de-infância ou ATL, o que me obrigava a acompanhar a minha mão para o seu local de trabalho e a entreter-me enquanto ela o realizava.

Recordo que as minhas primeiras leituras foram livros infantis como 365 histórias de encantar, provérbios e adivinhas e mais tarde a série Uma Aventura, cujos livros eram ofertas frequentes de Natal e aniversário. Paralelamente, percorri os valores morais da Condessa de Ségur, que ainda hoje me fazem sentido e que foram talvez as primeiras leituras a contribuir directamente para a formação do meu carácter.

No secundário, talvez por alguma rebeldia inerente à idade, decidi não ler as obras de leitura obrigatória para o 10º e 11º e, em vez disso, adquiri alguns livros de Notas da Europa-América. Não foi exactamente uma experiência muito aliciante, pois percebi que não sabia pormenores importantes para a discussão das obras. Por isso mesmo, na disciplina de Literatura portuguesa do 12º ano, li todos os livros obrigatórios. Foi uma experiência muito mais recompensadora e que me permitiu diferentes níveis de compressão, quer das obras, quer dos contextos, e até em termos de preferências pessoais. Ainda hoje, Miguel Torga é um poeta de eleição e o mito de Orfeu um tema recorrente nas minhas escolhas e até ponderações.

17.4.09

A Casa dos Chás - Parte I

Há histórias da minha família que só agora se desvendam para mim. Só agora compreendo o seu verdadeiro significado e alcance. Algumas ainda permanecem mistérios, mas pouco a pouco a luz começa a incidir sobre elas. Um dia ser-me-ão reveladas.

Em criança, ao passear com a minha avó materna pelas ruas da pequena aldeia onde morava, era costume ouvir as pessoas chamarem-lhe veladamente “a bruxa”. Pensava que não gostavam dela devido ao ar de desagrado que faziam. Por isso, espantava-me que por vezes, tarde na noite, lhe batessem à porta e, sem qualquer palavras, entravam e se fechavam na sala dos chás.

Eram capazes de lá ficar horas, ou assim parecia, porque raramente conseguia perceber a saídas destas visitas tardias, feitas sem murmúrios ou bateres de porta. Eu gostava de estar na sala dos chás. Eram muitos e com nomes estranhos e e divertidos e que serviam para quase tudo. Havia para a dor de barrigas, de cabeça, do coração, dos ossos, para o sangue, o cabelo, as unhas, emagrecer, engordar, ficar feliz, atrair namorados, afastar inimigos, etc.

16.4.09

O amor dos livros é sempre extremo. Incapacitante. Anestesia. Destrói de tanta dor.

Não quero um amor como nos livros. Quero viver. Não quero um amor egoísta que tudo anula. Quero um amor real. Um amor vivo.

Quero possibilidades. Esperanças e sorrisos, mesmo com dores pelos meio. Não há vida sem dor. Mas quero viver e não sufocar num amor livresco.

14.4.09

Ode à Cassandre

Mignonne, allons voir si la rose
Qui ce matin avait déclose
Sa robe de pourpre au soleil,
A point perdu cette vesprée
Les plis de sa robe pourprée,
Et son teint au vôtre pareil.

Las ! voyez comme en peu d'espace,
Mignonne, elle a dessus la place,
Las, las ses beautés laissé choir !
O vraiment marâtre nature,
Puisqu'une telle fleur ne dure
Que du matin jusqu' au soir !

Donc, si vous me croyez, mignonne,
Tandis que votre âge fleuronne
En sa plus verte nouveauté,
Cueillez, cueillez votre jeunesse :
Comme à cette fleur, la vieillesse
Fera ternir votre beauté.

Pierre De Ronsard (1524-1585)

12.4.09

Palavras #152 a 154

Meimendro - do b. Lat. Milimindru. s. m., Bot., planta medicinal da família das solanáceas.

Amanita - do Gr. Amanítes. s. f., designação genérica dada a certos fungos, em que uns são venenosos e outros comestíveis; cogumelo agárico.

Abrolhar v. intr. 1. Cobrir-se de gomos. 2. Encher-se de borbulhas, de espinhas. 3. Manar (borbulhando). v. tr. 4. Vedar com abrolhos ou sebes espinhosas. 5. Eriçar com estrepes. 6. Fig. Criar dificuldades; originar (o que é nocivo). v. pron. 7. Cobrir-se de borbulhas.

11.4.09

sobre roupas em segunda-mão

Há roupas quer mais do que tecidos, são marcos na nossa história.

Quando por algum motivo preciso de me aliviar de algumas peças, as que têm algum valor sentimental prefiro dá-las, pois sou incapaz de lhe dar um preço. Assim, penso que algum do calor humano que têm para mim pode de algum modo ser compartilhado com outra pessoa.

10.4.09

9.4.09

Diálogo limiar

- esse teu silêncio não é bom sinal.

- porquê?

- porque está a guardar o que devias dizer e isso não te faz nada bem.

- se falar fará ainda pior.

- impossível.

- oh, não. Garanto-te que é muito possível. Aliás, mais do que possível é muito provável.

- estás a deixar-te tomar pelo cinismo.

- o mundo é um lugar cínico.

- não seja pessimista, costumas ser uma pessoa tão alegre.

- tento sê-lo, mas nem sempre me deixam.

- não podes deixar que os outros te atinjam desse modo.

- era bom, mas a minha força nem sempre é suficiente e estou a atingir os meus limites.

8.4.09

O que nunca esquecer sobre hierarquias

· ficam ofendidas se não sabemos a denominação oficial do seu cargo ou habilitações;

· não se pode saltar etapas;

· são sempre iguais, independentemente das instituições.

7.4.09

A Tua canção

É engraçado este sentimento por dentro
Não sou daqueles que facilmente esconde

Não sou endinheirado mas se fosse

Comprava uma casa enorme para vivermos

Se fosse escultor, e daí talvez não
Ou um homem que faz poções num espectáculo itinerante
Sei que não é muito, mas é o melhor que posso
O meu presente é a minha canção e esta é para ti
E podes dizer a todos que é a tua canção
Pode ser muito simples mas agora que está pronta
Espero que não te importes
Espero que não te importes ter posto em palavras
Como a vida é maravilhosa enquanto estás no mundo
Sentei-me no telhado e arranquei o musgo
Bem alguns dos versos deixaram-me baralhado
Mas o sol tem sido ameno enquanto escrevo esta canção
É para pessoas
como tu que ele brilha
Então, desculpa-me alguns lapsos mas o que faço
Sabes esqueci se são verdes ou azuis
De qualquer maneira o que realmento quero dizer
É que os teus olhos são os mais doces que vi

Your Song, Elton John

6.4.09

O casamento - Parte I

Há idades em que quase toda a gente casa e nem precisamos de estatísticas para o comprovar. Basta-nos olhar para o nosso leque de amigos e familiares para o constatar. Entre os 25 e os 29, 80% das nossas amizades dão o nó, transformando radicalmente as várias dinâmicas de grupo. os encontros diminuem, passa-se dos bares e discotecas para as salas de estar, trocam-se noitadas por passeios familiares de fim-de-semana.

São novas dinâmicas a que mais cedo ou mais tarde se juntam as crianças, das quais nos tornamos tios emprestados ou padrinhos, dependendo das crenças e hábitos familiares dos pais.

Eu pertenço aos 20% que não casaram até aos 30 e que se não o fizeram, só o farão quando estes estiverem bem adiantados, quase a tocar o entas, ou mesmo já lá, se ainda conservarmos alguma crença em finais felizes.

O último casamento a que fui, foi o da Xana e do Pedro, já há quase 3 anos. A cerimónia foi simples e o copo de água numa quinta com muitas plantas e arvoredo, uma benesse num dia quentíssimo e seco. No interior, valeu-nos o ar condicionado que fez esquecer o calor exterior e permitiu aproveitar o banquete.

Como é normal, os convidados estavam dispostos por várias mesas redondas e agrupados consoante alguns círculos: família – dele e dela; amigos – dele e dela; e os “parece mal não convidar.”

5.4.09

Escrever sobre quase tudo… sem dizer nada

Na sequência do contacto prévio, sobre o assunto em epigrafe, informamos que continuamos a aguardar uma resposta das várias partes envolvidas. Só após esta recolha de informação, será possível prosseguir as várias fases constantes do planeamento.

Quanto ao solicitado, o processo está a decorrer e asseguramos o compromisso firmado na reunião de debate do projecto provisório.

Lembramos ainda que não foi recepcionado o relatório referente à aquisição de bens e serviços necessários à implementação do sistema de avaliação processual conducente ao aumento genérico de produtividade, previsto no plano e orçamentos anuais aprovados em assembleia.

Sem outro assunto de momento,

Atentamente,

4.4.09

Workshop semântico #39

Georg sentia no ar um aroma demasiado acrimónio para que pudesse usufruir do incenso que se consumia lentamente no turíbulo de caulim colocado sobre a cómoda do cómodo exíguo.

3.4.09

Olhos nos olhos, J. M. Vaz

Esta é a primeira incursão de Júlio Machado Vaz pela escrita ficcionada e apresenta-nos 7 contos onde se conjugam humor, conhecimentos científicos e médicos, mas sobretudo uma grande sensibilidade para o universo feminino, herói maior destas páginas.

Mais do que ficcionar, o autor apresenta-nos histórias de vida com as quais nos identificam. São histórias de mulheres em várias faixas etárias e sociais, com aspirações e realidades diferentes que ganham vida nas suas múltiplas dimensões: mulheres, mães, filhas, irmãs, amigas, amantes, namoradas, etc, pois como o próprio afirma: “a perspectiva e o discurso das mulheres são quase sempre mais complexas e subtis, logo, mais fascinantes.”

2.4.09

Workshop Semântico #38

Notas para uma Breve História Naútica


A construção de uma embarcação é morosa e passa por várias fases, algumas consecutivas, outras paralelas, e que são gradualmente ensambladas.

Um dos elementos mais apelativos de uma embarcação é sem dúvida a sua vela, ou conjunto de velas. Estas têm características próprias que permitem performances diferente na navegação. Alguns tipos de velas são: mezena, bastarda, latina, pendão e redonda.

Qualquer elemento de uma embarcação, ainda que aparentemente simples, é constituído por várias peças, algumas delas quase minúsculas. Exemplo disso é a âncora, onde podemos encontrar peças como: haste, braço, pata, amarra e abita.

1.4.09

Workshop Semântico #37

Notas para uma Breve História da Moda – A Lã

A indústria da moda tem como matérias primas as mais variadas fibras naturais, sejam de origem vegetal – algodão, linho, etc -, ou animal – seda, lã.

Nas fibras animais, ala é uma das que apresenta mais variedades, destacando-se, entre outas, a merino e a astracã. As lãs comerciais destacam-se por: espécie de animais de origem, momento/altura de corte e modo como são tecidas. Por exemplo, a astracã é colhida de um cordeiro, ou seja, é uma matéria lanosa, mas sem a consistência que se encontra num animal já adulto. A lã merino é oriunda da raça com o mesmo nome. Já a caxemira é lã tecida em trama de sarja.