À medida que a sociedade muda, temos de mudar com ela, mas tal não significa demolir instituições preciosas e apreciadas como a biblioteca pública.[1]
Capturada após um ataque aéreo durante a II Guerra Mundial, a imagem poderia estar na origem de um dos vários quadros surrealistas de Magritte. Estes homens impecavelmente vestidos e com os seus chapéus não pairam no ar nem são fruto de efeitos de óptica, mas parecem tão fora de contexto quanto as personagens deste pintor.
Não será por certo usual que em períodos caóticos, como são certamente os de guerra, se tenha a biblioteca ou a leitura como prioridade. No entanto, que outro local poderá encerrar em si uma promessa de ordem nesse imenso caos? Não serão as estantes devidamente organizadas de uma biblioteca a prova de que todo o caos poderá encontrar uma ordem justificada. Não será a promessa do conhecimento a maior arma contra a ignorância e caos das sociedades. Talvez seja essa promessa que leve os homens de bem a procurar nestes espaços, o repositório da memória dos homens, as ferramentas para que o mal não triunfe.
Não será por certo usual que em períodos caóticos, como são certamente os de guerra, se tenha a biblioteca ou a leitura como prioridade. No entanto, que outro local poderá encerrar em si uma promessa de ordem nesse imenso caos? Não serão as estantes devidamente organizadas de uma biblioteca a prova de que todo o caos poderá encontrar uma ordem justificada. Não será a promessa do conhecimento a maior arma contra a ignorância e caos das sociedades. Talvez seja essa promessa que leve os homens de bem a procurar nestes espaços, o repositório da memória dos homens, as ferramentas para que o mal não triunfe.
[1] USHERWOOD, Bob, A Biblioteca Pública como Conhecimento Público, Editorial Caminho, Lisboa, 1999. (pág. 15)
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