Ultimamente,
sinto-me completamente refém das minhas emoções. Não tenho conseguido atingir o
equilíbrio saudável e necessário ao meu dia a dia e a panela tem ameaçado
rebentar. Teoricamente, sei tudo o que tenho de fazer para o evitar, mas a
prática, regra geral, fica sempre aquém.
Se é certo
que não podemos controlar o que nos acontece, também é certo que o controlo das
nossas reacções nem sempre é óbvio e atempado. O último ano foi uma montanha russa
de emoções e sentimentos, muitas vezes contraditórios, expectativas e pressões.
Sem detalhar situações, aqui ficam algumas das minhas conclusões.
Não resistimos
a tudo nem chegamos a tudo. E quando deixamos cair algo, há que ponderar sobre
o seu papel na nossa vida e nas nossas prioridades. Também há que aceitar, e,
por vezes o mais complicado, fazer compreender os outros que a necessidade de
parar não é preguiça nem desrespeito. É uma necessidade essencial ao nosso reequilíbrio.
Se a paragem é maior ou menor não interessa, porque cada um tem o seu ritmo.
Não me dei o
tempo necessário. Só nos últimos dias consegui abrandar e agora vou dar-me o
tempo necessário para me reencontrar e poder voltar a dar-me.
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