Embora simbólica, esta é uma mudança de capítulo necessária. Adeus 2013!
31.12.13
30.12.13
10 anos
Há cerca de 10 anos, a Li@ mostrou-me o que era um blogue e o seu propósito. E exactamente no dia 30 de Dezembro de 2003 criei o www.dinai.blogspot.com. Nesta década, o meu registo internautico, que foi uma extensão do que já fazia em papel, evoluiu, tal como eu cresci e amadureci. o primeiro blog deu lugar a este Poeira Residual, alarguei áreas de interesse, abri horizontes, mantendo o respeito de quem lê e a privacidade de quem é retratado (mesmo quando isso possa dar azo a interpretações erradas). Este é um reflexo de mim, das minhas dúvidas, angustias e ansiedades, bem como das minhas parcas certezas.
Não voltarei atrás, é certo, mas daqui em diante, sem ainda saber em que moldes, farei algumas retrospectivas e comparações com quem era, com quem sou e com quem espero vir a ser, devidamente assinaladas com a indicação 10 Anos.
Não voltarei atrás, é certo, mas daqui em diante, sem ainda saber em que moldes, farei algumas retrospectivas e comparações com quem era, com quem sou e com quem espero vir a ser, devidamente assinaladas com a indicação 10 Anos.
29.12.13
Tiragem #6
Consulente: 23 anos, sexo feminino
Pergunta: quais as minhas perspectivas gerais?
Para fazer face a esta necessidade pessoal de crescimento, necessita de inspiração. O Papa simboliza a harmonia e o progresso predestinado.
A carta Fim indica uma transformação profunda. Esta renovação implica o fim de um ciclo ou de um período na vida.
O 5 simboliza o equilíbrio. Mas antes de o atingir surgirão sentimentos de derrota. Mas nem tudo o que parece é. A sua transformação é interna e isso provoca uma normal resistência externa.
O 10 simboliza a totalidade, ou seja, a conclusão. Passará por uma prova de fogo, mas tal como a fénix, reerguer-se-á mais forte e consciente de si.
Pergunta: quais as minhas perspectivas gerais?
Tipo de Tiragem: Ferradura Simples
Tiragem: Imperatriz – Fertilidade; Papa –
Inspiração; Fim; 5 de Espadas – Derrota; 10 de Paus – Emulação.
Proposta de interpretação:
A Imperatriz assinala a fecundidade universal, que a nível individual
representa um período de crescimento pessoal. Para fazer face a esta necessidade pessoal de crescimento, necessita de inspiração. O Papa simboliza a harmonia e o progresso predestinado.
A carta Fim indica uma transformação profunda. Esta renovação implica o fim de um ciclo ou de um período na vida.
O 5 simboliza o equilíbrio. Mas antes de o atingir surgirão sentimentos de derrota. Mas nem tudo o que parece é. A sua transformação é interna e isso provoca uma normal resistência externa.
O 10 simboliza a totalidade, ou seja, a conclusão. Passará por uma prova de fogo, mas tal como a fénix, reerguer-se-á mais forte e consciente de si.
Apreciação geral:
A sua necessidade de crescimento pessoal levá-la-ão a
colocar um final em determinada(s) situação(ões). Tal implicará resistência
exterior, mas que não a demoverá de conseguir o seu objectivo pessoal de
crescimento.28.12.13
Tiragem #5
Consulente: 38 anos, sexo feminino
Pergunta: quais as minhas perspectivas sentimentais?
Esta evolução torna a situação estranha, pois não se enquadra nas normas e usos sociais. Se O Louco é Estranhez, é também a capacidade de ver e compreender além dos demais. De perceber antes dos outros as acções e decisões a tomar.
O 5 significa equilíbrio, mas a constante tentativa de o atingir origina uma situação de Fadiga, contrastantemente, de desequilíbrio.
O futuro próximo (cerca de 2 a 3 meses) trará uma nova reorganização social e interna, com assuma redistribuição de forças e o desejado.
Esta reorganização contará com o apoio de uma figura modelar feminina.
Pergunta: quais as minhas perspectivas sentimentais?
Tipo de Tiragem: Ferradura Simples
Tiragem: Rainha de Ouros – Herdeira; O Louco
– Estranheza; 5 de Paus – Fadiga; Justiça – Equilíbrio; Rainha de Paus - Amiga
Proposta de interpretação:
Normalmente associamos uma herança ao
aspecto patrimonial ou financeiro, mas adjacente ao acto de herdar está a
acumulação de um valor ou situação e uma perda sentimental. A situação actual é
de que se atingiu um limite cumulativo e de perda inerente. Esta evolução torna a situação estranha, pois não se enquadra nas normas e usos sociais. Se O Louco é Estranhez, é também a capacidade de ver e compreender além dos demais. De perceber antes dos outros as acções e decisões a tomar.
O 5 significa equilíbrio, mas a constante tentativa de o atingir origina uma situação de Fadiga, contrastantemente, de desequilíbrio.
O futuro próximo (cerca de 2 a 3 meses) trará uma nova reorganização social e interna, com assuma redistribuição de forças e o desejado.
Esta reorganização contará com o apoio de uma figura modelar feminina.
Apreciação geral:
A situação actual, desgastante e desequilibrada, será
objecto de reorientação interna e consequentemente externa, que trará o equilíbrio
sentimental desejado. 27.12.13
26.12.13
Fernão Capelo Gaivota, Richard Bach
Através de
uma metáfora alegórica, acompanhamos a evolução espiritual de uma gaivota, aqui
baptizada de Fernão Capelo, relembrados os grandes navegadores marítimos. A gaivota
em questão rompe com o seu bando por desejar aprofundar a sua habilidade de voo
em vez de utiliza-lo apenas como ferramenta de deslocação e alimentação. A metáfora
explora conceitos espirituais de origem oriental, a noção de aspiração pessoa,
da importância do sonho e as pressões sociais, culturais e de pares a que o
individuo está sujeito.
é um livro interessante
para quem é novato em alguns destes conceitos, para quem é familiarizado parece
demasiado infantil.25.12.13
Gracmor |
Agora, já não há tempo para esperas. A sua concretização será iniciada. Alguns cumprir-se-ão, outros ficarão pelo caminho. Mas o saldo será positivo, porque a espera é inerte e pouco e mais que nada.
24.12.13
23.12.13
Tiragem #4
Consulente: 37 anos, sexo feminino
Pergunta: quais as minhas perspectivas profissionais?
Sendo o naipe de ouros geralmente associado aos bens materiais, a riqueza que simboliza pode ser também associada a outros aspectos como à conquista de objectivos e/ou paz de espírito.
O diabo lembra-nos a queda e a cedência à tentação. No entanto, diabo diz-nos também que para atingir o equilíbrio é necessário religar-nos ao nosso instinto. Por vezes, é em momento de confusão e perturbação que melhor percebemos qual o caminho que queremos seguir.
O rei de espadas pode assumir quer a figura de um mentor que nos apoiará, quer a chegada a uma posição de confiança relativamente a um objectivo a concretizar num futuro próximo (cerca de 2 a 3 meses).
O nove indica evolução e como tal, ao atingirmos um novo plano de realização, indica também um final de ciclo e o começo de um novo.
Pergunta: quais as minhas perspectivas profissionais?
Tipo de Tiragem: Ferradura Simples
Tiragem: Temperança – Transformação; Ouros –
Riqueza; Diabo – Instinto; Rei de Espadas – Graduado; Nove de Paus –
Experiência.
Proposta de interpretação:
A temperança indica um momento actual de
transformação, no qual a moderadamente o consulente organiza e utiliza as
oportunidades que lhe surgem em prol dos seus objectivos.Sendo o naipe de ouros geralmente associado aos bens materiais, a riqueza que simboliza pode ser também associada a outros aspectos como à conquista de objectivos e/ou paz de espírito.
O diabo lembra-nos a queda e a cedência à tentação. No entanto, diabo diz-nos também que para atingir o equilíbrio é necessário religar-nos ao nosso instinto. Por vezes, é em momento de confusão e perturbação que melhor percebemos qual o caminho que queremos seguir.
O rei de espadas pode assumir quer a figura de um mentor que nos apoiará, quer a chegada a uma posição de confiança relativamente a um objectivo a concretizar num futuro próximo (cerca de 2 a 3 meses).
O nove indica evolução e como tal, ao atingirmos um novo plano de realização, indica também um final de ciclo e o começo de um novo.
Apreciação geral:
A transformação
encetada chegará ao seu término, passando por diversas fases: de conquista, de
alguma insegurança e perturbação, e novamente de serenidade perante a obtenção
do objectivo.22.12.13
Tiragem #3
Consulente: 42 anos, sexo feminino
Pergunta: quais as minhas perspectivas profissionais?
A cruz – Escolha indica que em breve será necessário fazer opções. Eventualmente, relativas à pessoa indicada na carta anterior.
O amigo indica que, independentemente da opção, terá o apoio de um colega ou parceiro. Sendo uma carta positiva, a resolução da situação é também tendencialmente positiva.
O futuro próximo (cerca de 2 a 3 meses) é regido pelo Diabo, que normalmente é um contraponto à racionalidade. No entanto, há situações, que não sendo regidas pela racionalidade de quem nos rodeia, exigem que sigamos os nossos instintos.
O Enforcado – Sacrifício rege o futuro distante, a uma distância máxima de um ano. Qualquer escolha implica que se ganha, mas também que se abdica de algo, dai o sacrifício. No entanto, este significa geralmente o fim de um ciclo e consequentemente a regeneração de uma situação
Pergunta: quais as minhas perspectivas profissionais?
Tipo de Tiragem: Ferradura Simples
Tiragem: seis de Ouros – Falta de Escrúpulos;
Escolha; Amigo; Diabo – Instinto; Enforcado – Sacrifício.
Proposta de interpretação:
O seis de Ouros – Falta de Escrúpulos rege o
momento actual. Indica o antagonismo entre a criatura e o criador. Alguém recebeu
uma oportunidade de um superior (hierárquico) e agora não olha a meios para
atingir os seus fins.A cruz – Escolha indica que em breve será necessário fazer opções. Eventualmente, relativas à pessoa indicada na carta anterior.
O amigo indica que, independentemente da opção, terá o apoio de um colega ou parceiro. Sendo uma carta positiva, a resolução da situação é também tendencialmente positiva.
O futuro próximo (cerca de 2 a 3 meses) é regido pelo Diabo, que normalmente é um contraponto à racionalidade. No entanto, há situações, que não sendo regidas pela racionalidade de quem nos rodeia, exigem que sigamos os nossos instintos.
O Enforcado – Sacrifício rege o futuro distante, a uma distância máxima de um ano. Qualquer escolha implica que se ganha, mas também que se abdica de algo, dai o sacrifício. No entanto, este significa geralmente o fim de um ciclo e consequentemente a regeneração de uma situação
Apreciação geral:
A insatisfação com a situação actual levará à tomada de
escolhas e decisões que abrangem todos os implicados. No entanto com o apoio de
alguém, provavelmente do sexo masculino, e de um período mais complexo que
exigirá uma actuação não só racional, mas também com pinças, e a eventuais
perdas, levará a um novo ciclo profissional. 20.12.13
Over 60!
Não sei qual
será o sistema de reforma artística noutros países, mas a verdade é que há
talvez meia dúzia de actrizes a quem a idade e o estatuto conseguido ao longo
de décadas parece ter afastado de qualquer perspectiva de reforma. O seu nome
tornou-se sinónimo de qualidade e como tal têm o estigma de certificação de
qualquer projecto em que participam. E a frequência das suas participações
parece igualmente injustificar o chavão de que não há papeis interessantes para
mulheres a partir de determinada idade.
Mulheres como Judi Dench, Maggie Smith, Meryl Streep, Fernanda Montenegro, Eunice Munoz e outras são um exemplo de longevidade e profissionalismo para qualquer idade.
Mulheres como Judi Dench, Maggie Smith, Meryl Streep, Fernanda Montenegro, Eunice Munoz e outras são um exemplo de longevidade e profissionalismo para qualquer idade.
19.12.13
18.12.13
precisamos de alguns amanhãs
os ontens
alinham-se a perder de vista
escapam à contagem dos dedos
até da memória
o hoje, é só hoje
chega, parte
pouco demora
entre o raio da manha e o inconstante ludar
amanhã
tudo nos espera
o possível, o inconcretizável
a esperança, a desilusão
o amor, a dor
apenas não sabemos
onde nos cruzaremos
escapam à contagem dos dedos
até da memória
o hoje, é só hoje
chega, parte
pouco demora
entre o raio da manha e o inconstante ludar
amanhã
tudo nos espera
o possível, o inconcretizável
a esperança, a desilusão
o amor, a dor
apenas não sabemos
onde nos cruzaremos
17.12.13
Palavras #468 a 470
calicó – s.
m. Tecido indiano de algodão. = CALICÔ
amargoseira – s. f. Arbusto meliáceo.
verónica - (Verónica, antropónimo) s. f. 1. Imagem do rosto de Jesus Cristo, estampada ou pintada num tecido. 2. Imagem do rosto e corpo de um santo impressa ou gravada em pano, cera, metal, etc. 3. Mulher que nas procissões leva a verónica. 4. [Informal] Rosto; cara. 5. [Tauromaquia] Sorte que o capinha faz com a capa. 6. [Numismática] Antiga moeda de ouro. 7. [Botânica] Género de plantas escrofulariáceas.
amargoseira – s. f. Arbusto meliáceo.
verónica - (Verónica, antropónimo) s. f. 1. Imagem do rosto de Jesus Cristo, estampada ou pintada num tecido. 2. Imagem do rosto e corpo de um santo impressa ou gravada em pano, cera, metal, etc. 3. Mulher que nas procissões leva a verónica. 4. [Informal] Rosto; cara. 5. [Tauromaquia] Sorte que o capinha faz com a capa. 6. [Numismática] Antiga moeda de ouro. 7. [Botânica] Género de plantas escrofulariáceas.
in
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013
16.12.13
Palavras #465 a 467
bútio - s. m. 1. Espécie de falcão. 2. Homem indolente.
3. [Técnica] Canudo que leva o ar aos foles nas minas. 4. Tubo por onde sai a água
nas fábricas de papel.
sassafrás - s. m. 1. [Botânica] Nome de duas árvores lauráceas da América. 2. Óleo extraído da madeira dessas árvores empregado em perfumes e essências.
consolda -substantivo feminino 1. Solda. 2. [Botânica] Planta boraginácea.3. [Botânica] Planta ranunculácea. 4. Búgula.
sassafrás - s. m. 1. [Botânica] Nome de duas árvores lauráceas da América. 2. Óleo extraído da madeira dessas árvores empregado em perfumes e essências.
consolda -substantivo feminino 1. Solda. 2. [Botânica] Planta boraginácea.3. [Botânica] Planta ranunculácea. 4. Búgula.
in
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013
15.12.13
14.12.13
Criatividade
não é um talento
é um modo de trabalhar.
é a capacidade que cada
um tem
de não se acomodar,
de procurar o novo,
de ter ousadia
para viver novas
experiências
13.12.13
Onde reside o amor?
O amor
é domingo de manhã. O sol a invadir preguiçosamente a frestas das persianas e a
despertar-me suavemente. O calor da cama e o teu braço displicentemente sobre a
minha cintura. E amor reside nos lençóis às flores fora de moda que nos
envolvem a cada domingo.
12.12.13
Começo
a entrar em curva descendente e não consigo perceber como sair desta situação.
Estou desempregada há 8 meses e o pouco de dinheiro que tinha guardado
esvaiu-se nas necessidades do quotidiano. Por mais contas que faça, o dinheiro
é reduzido e as contas e dívidas acumulam-se. Há dias em que não sei como conseguirei
chegar ao fim do dia e cumprir os meus compromissos.
Um dos
primeiros choques foi ter de deixar a minha casa. Não era grande, era um
pequeno t2 que satisfazia as minhas necessidades. Mas a renda e as despesas
correntes iriam por em causa as minhas economias. Vi-me obrigada a cessar o
contrato e a procurar um quarto acessível e com o mínimo de condições. Não me
posso queixar, estou em casa de um casal idoso que me trata bem e até respeita
a minha privacidade, o mesmo já não posso dizer da família, que está à espera
que a qualquer momento roube seja o que for que consideram ser de valor em casa
dos velhotes. Mas habituada a dispor do meu espaço e dos meus horários a meu
belo prazer, tive de transformar os meus hábitos e hoje sou mais votada à
reclusão.
Deixei de
gastos que hoje chamo fúteis porque não me alimentam o corpo, mas alimentavam-me
a alma. Nunca mais fui ao teatro, nem ao cinema, concertos, visitas. Tudo ficou
para outro plano e outro futuro. Restam-me alguns passeios, a biblioteca
pública e os filmes de fim-de-semana à tarde na televisão. Acabaram-se os
jantares amigáveis, acabaram-se inclusive algumas amizades, que talvez não o
fossem. Talvez fossem apenas exibições de gostos comuns ou de gostos sociáveis,
ou outro adjectivo que agora me falhe. Acabou-se as roupas novas mensais,
restam-me os saldos e promoções e só ocasionalmente.
Acabou-se
tanta coisa, que o meu sorriso, embora sincero, agora, é apenas triste.
11.12.13
Ser liderado e/ou liderar II
A minha experiencia profissional e
associativa coloca-me em duas situações diferentes: ser liderado e liderar. Estar
dos dois lados da barricada torna-me mais sensível a determinadas situações
como o respeitar as decisões tomadas e perceber que, apesar de raramente serem
as ideais, são, no momento, as melhores possíveis. Mas esta situação também me
torna menos tolerante com pessoas que não contribuem para a melhoria da sua
prestação e também do que é possível fazer em conjunto.
Um dos lemas com que convivo e que também adoptei é que se não faço parte da solução é porque sou parte do problema. E há pessoas que simplesmente esperam que apresentemos soluções, informações, orientações e tarefas. No entanto, são incapazes de tomar a iniciativa de se tornarem autónomos na realização das suas funções, tornando-se elementos uteis e válidos à organização. Aos não o tentarem sequer fazer, podem tornar-se dispensáveis, e isso ninguém gosta.
Penso muito nas pessoas que me rodeiam e em como são ou não necessárias à execução do trabalho que é suposto levarmos a cabo. Infelizmente, algumas parecem só fazer número, porque quando é necessário chegarem-se à frente há sempre razões para impedimentos. Assim, torna-se difícil liderar pessoas como eu julgo que se deve idealmente liderar: procurando uma coesão e soluções conjuntas, em que todos participam, mas também assumem a sua responsabilidade nas decisões tomadas e tarefas assumidas.
Um dos lemas com que convivo e que também adoptei é que se não faço parte da solução é porque sou parte do problema. E há pessoas que simplesmente esperam que apresentemos soluções, informações, orientações e tarefas. No entanto, são incapazes de tomar a iniciativa de se tornarem autónomos na realização das suas funções, tornando-se elementos uteis e válidos à organização. Aos não o tentarem sequer fazer, podem tornar-se dispensáveis, e isso ninguém gosta.
Penso muito nas pessoas que me rodeiam e em como são ou não necessárias à execução do trabalho que é suposto levarmos a cabo. Infelizmente, algumas parecem só fazer número, porque quando é necessário chegarem-se à frente há sempre razões para impedimentos. Assim, torna-se difícil liderar pessoas como eu julgo que se deve idealmente liderar: procurando uma coesão e soluções conjuntas, em que todos participam, mas também assumem a sua responsabilidade nas decisões tomadas e tarefas assumidas.
10.12.13
Troca de Casais (2011)
Comédia romântica
insipida que nem sequer a ameaça do tema fleumático da troca de casais consegue
animar. Pobre Martin Freeman, havia tanta coisa mais interessante para fazeres!
Título original: Swinging with the
Finkels * Argumento & Realização: Jonathan Newman * Elenco: Martin Freeman, Mandy Moore, Jonathan Silverman, Melissa George
9.12.13
Burlesque (2010)
Tentativa de
repetir o tom (e o sucesso) de Moulin Rouge. Faltam o dramatismo, a
originalidade e o interesse necessários à contemporaneidade da história. Vale sobretudo
por alguns actores sempre irreverentes e irrepreensíveis como Alan Cumming e Stanley Tucci.
Argumento
& Realização: Steve
Antin * Elenco: Cher, Christina Aguilera, Alan Cumming, Eric Dane, Peter Gallagher, Kristen Bell, Stanley Tucci
8.12.13
Olhos de Lince (2008)
Soa-vos
familiar o enredo: irmão militar (ou algo do género) morre e o irmão rebelde
(de preferência gémeo) é chamado a ocupar o seu lugar e salava o país/mundo? Juntemos
a isso a versão feminina de HAL e um interesse romântico e ficamos um thriller
interessante para uma tarde chuvosa de domingo.
Título
original: Eagle Eye * Realização: D.J.
Caruso * Argumento: John
Glenn e Travis
Wright * Elenco: Shia LaBeouf, Michelle Monaghan e Rosario Dawson
7.12.13
Surpresas da Vida (2006)
Em vésperas
de casar, um jovem perde a vida num acidente. A sua mãe, a sua noiva e os seus
amigos vão fazer o seu luto e apoiar-se mutuamente e ficam a conhecer diversos
aspectos da vida dele que desconheciam. Enquanto
refazem rotinas quotidianas, refazem também projectos de vida e aceitam que a vida
é feita de surpresas e que a dor é uma parte inerente, bem como a sua
recuperação.
Título original: Catch and Release *
Argumento & Realização: Susannah Grant * Elenco: Jennifer Garner, Timothy Olyphant, Kevin Smith, Juliette Lewis, Sam Jaeger
6.12.13
Ferrugem e Osso (2012)
Este filme
conta-nos a história de um amor improvável. Ela, bióloga marinha a trabalhar com
orcas num parque aquático, cruza-se fugazmente com um jovem ex-lutador de boxe com passado sofrido e
aparente distanciamento emocional. Ela tem um acidente de trabalho e são-lhe
amputadas as pernas pelo joelho. Durante a sua recuperação ele é o único que,
dentro da sua nova realidade, a aceita e trata com a normalidade inerente. Ela aceita
o seu presente marginal. Juntos vão refazer as suas vidas desfeitas pelas circunstâncias
e reencontrar os sentimentos.
Título
original: De rouille et d'os * Realização:
Jacques
Audiard * Argumento: Jacques Audiard &
Thomas Bidegain
* Elenco: Marion
Cotillard, Matthias
Schoenaerts, Armand
Verdure
5.12.13
Paris, je t'aime (2006)
A cidade de
Paris serve de mote para diversas curtas metragens sobre o amor, sob as suas
diversas formas, seja romântico, familiar, ou de amizade, da alegria de o
conquistar, da tristeza de um perder ou do vazio de não o poder viver. Uma homenagem
bonita à cidade do amor.
Realização: Olivier Assayas, Frédéric Auburtin,
entre
outros * Argumento: Emmanuel
Benbihy , Bruno
Podalydès, entre outros * Elenco: Juliette Binoche, Leonor Watling, Ludivine Sagnier, entre
outros
4.12.13
Quando Viste o Teu Pai Pela Última Vez? (2007)
Este filme é
a adaptação do livro de memórias homónimo do escritor britânico Blake
Morrisson. É um relato de um filho que vê o pai, vitima de cancro, a perder
gradualmente não só o seu corpo físico, mas também a sua identidade. Perseguido
pela questão que intitula a obra, o autor procura recordar-se do último
momento, antes do ataque da doença, em que o seu pai foi o seu pai. Ou seja, do
último momento em que se recorda dele como sempre foi. Na busca desse momento,
intercala memórias de infância, adolescência e da vida adulta, passando por
momentos de idolatração, decepção e aceitação das peculiaridades do seu pai. É um
filme interessante e no qual todos, que perdemos pelo menos um dos pais já na
idade adulta, somos capazes de nos rever.
Título original: And When Did You
Last See Your Father? * Realização: Anand Tucker *
Argumento: David
Nicholls, baseado na obra homónima de Blake Morrison *
Elenco: Jim
Broadbent, Colin
Firth, Juliet
Stevenson
3.12.13
Tiragem #2
Consulente:
37 anos, sexo feminino
Pergunta: quais as minhas perspectivas profissionais?
O 7 de copas – Imaginação indica que a situação requer uma solução imaginativa. Além de ser necessário ponderar alternativas e estratégias futuras, estas podem não ser as usuais. A solução pode passar por um pensamento divergente do actual.
O 3 de copas – Nascimento indica um novo começo profissional, seja através de uma nova equipa ou de novas funções e responsabilidades.
A posição ocupada pelo valete de Espadas – Pesquisador indica o futuro próximo (cerca de 2 a 3 meses). Significará que o novo desafio profissional implica muita pesquisa por forma a dar resposta positiva ao mesmo. Será necessário apreender novas constrições e exigências, mas também novas possibilidade e potencialidades.
A Papisa – Estudo ocupa a posição do futuro distante, a uma distância máxima de um ano. Será um processo que envolve o estudo e aprendizagem contínuos e que culminará (ou não) com a sedimentação de novos conhecimentos.
Pergunta: quais as minhas perspectivas profissionais?
Tipo de
Tiragem: Ferradura Simples
Tiragem: Rei
de Ouros – Comerciante; 7 de copas – Imaginação, 3 de copas – Nascimento;
valete de Espadas – Pesquisador; Papisa – Estudo.
Proposta de
interpretação:
O Rei de
Ouros – Comerciante rege o momento actual. Pode indicar uma preocupação com o
factor monetário ou salarial ou pode assinalar a necessidade de colocar em
prática a capacidade para detectar um bom negócio, ou uma boa oportunidade. Ou seja,
pode indicar a necessidade de detectar o melhor momento para agir. O 7 de copas – Imaginação indica que a situação requer uma solução imaginativa. Além de ser necessário ponderar alternativas e estratégias futuras, estas podem não ser as usuais. A solução pode passar por um pensamento divergente do actual.
O 3 de copas – Nascimento indica um novo começo profissional, seja através de uma nova equipa ou de novas funções e responsabilidades.
A posição ocupada pelo valete de Espadas – Pesquisador indica o futuro próximo (cerca de 2 a 3 meses). Significará que o novo desafio profissional implica muita pesquisa por forma a dar resposta positiva ao mesmo. Será necessário apreender novas constrições e exigências, mas também novas possibilidade e potencialidades.
A Papisa – Estudo ocupa a posição do futuro distante, a uma distância máxima de um ano. Será um processo que envolve o estudo e aprendizagem contínuos e que culminará (ou não) com a sedimentação de novos conhecimentos.
Apreciação geral:
Profissionalmente,
apresentar-se-ão novos contextos e desafios. O balanço será positivo, mas
requer um grande investimento pessoal na aquisição de novos conhecimentos. 2.12.13
1.12.13
Quando é que viste o teu pai pela última vez?
Não sei, não
consigo precisar…
É uma das
memórias que não sabemos quando vamos necessitar, então não a activamos e o
momento perde-se. Talvez para sempre.
30.11.13
Quando é que o meu pai era um herói?
Não é a
primeira vez que afirmo que a minha infância me parece um road movie. Confundem-se
na memória as inúmeras viagens até Cernache do Bonjardim, de onde os meus pais
eram oriundos e aonde rumávamos frequentemente.
Foram muitas
horas de carros, antes de auto estradas, ips, vias rápidas, portagens,
pórticos, estações de serviço, direcção assistida, segurança rodoviária,
sensibilização, etc, etc. foram também muitas filas de transito, algumas para
atravessar a ponte (creio ser este o nome) do ribatejo, local que o meu pai
aproveitava para fazer o brilharete de conduzir uns escassos metros sem mãos no
volante.
É claro que
é uma situação banal. Já todos o fizemos a dado momento de uma fila de trânsito.
Mas quando se tem 3, 4, 5 anos isso faz do nosso pai um herói. Não faz?
29.11.13
Palavras #462 a 464
refrega - |é| s. f. 1. Combate; recontro; peleja. 2. Trabalho; lida. refrega de vento: rajada.
frenologia - (freno- + -logia) s. f. 1. Em geral, estudo das faculdades intelectuais. 2. Em particular, estudo da conformação do cérebro.
orago - substantivo masculino 1. Santo a
que é dedicado um templo ou capela. 2. [Figurado] Presságio; oráculo.
28.11.13
sobre confiança
Yeong-Deok Seo |
- será, quem me questiona, digno de confiança?
- será ingénuo?
- julga-me ingénua?
- está a testar-me?
A confiança nem sempre é imediata ou inata, conquista-se e, por agora, esta pessoa está sobre observação e ainda não merece a minha confiança.
26.11.13
25.11.13
24.11.13
23.11.13
22.11.13
Odette Toulemonde - Lições de Felicidade (2006)
Amélie
cresceu. Casou, foi mãe de 2 (agora) adolescentes, enviuvou. Trabalhou para
sustentar as crianças e encontrou animo para seguir a sua vida nas páginas
delico-doces dos romances de Balthazar balsan, idolatrado pelos fãs e
menosprezado pela crítica. Até que o destino os coloca frente a frente, dando
oportunidade a Odette (sim, agora Amélie chama-se Odette) de retribuir o animo
e de Baltazar perceber o seu contributo para o público que o lê.
Título
original: Odette Toulemonde * Argumento & Realização: Eric-Emmanuel Schmitt
* Elenco: Catherine
Frot, Albert
Dupontel, Jacques
Weber
20.11.13
3 aspectos relevantes sobre mim
Se tivesse
de me apresentar a alguém, que três aspectos escolheria que me representassem?
Fazendo uma retrospectiva, parece óbvio fazer uma selecção cronológica. Ou seja, perceber que acções ou actividades têm ocupado mais tempo na minha via. Assim, a selecção recairia sobre a minha actividade profissional, associativa e como bloguer.
Profissionalmente, trabalho há 10 na área da juventude. Não aprendi tanto quanto desejaria, mas tomei contacto com o movimento associativo, com o conceito e dinâmicas da Educação Não Formal e também com a hierarquia e estruturas municipais.
Na área do associativismo, primeiro num grupo informal de teatro amador, depois no escotismo, aprendi a aprender, a imaginar e a projectar, a concretizar através de tentativa e erro, a reconhecer capacidade nos outros e tentar alimenta-las, a gerir e coordenar as expectativas, frustrações e complementaridades.
Como bloguer, a escrita é o meu tempo de reflexão, de humildade, de (re)transmissão de conhecimentos e de serenidade.
Além destes três aspectos, sou mulher e como tal sou imensas coisas: menina, mulher, assumo diversos papéis, nalguns sou resolvida, noutros sou um trabalho em progresso, com as suas dúvidas e constantemente à procura do seu lugar no mundo.
Fazendo uma retrospectiva, parece óbvio fazer uma selecção cronológica. Ou seja, perceber que acções ou actividades têm ocupado mais tempo na minha via. Assim, a selecção recairia sobre a minha actividade profissional, associativa e como bloguer.
Profissionalmente, trabalho há 10 na área da juventude. Não aprendi tanto quanto desejaria, mas tomei contacto com o movimento associativo, com o conceito e dinâmicas da Educação Não Formal e também com a hierarquia e estruturas municipais.
Na área do associativismo, primeiro num grupo informal de teatro amador, depois no escotismo, aprendi a aprender, a imaginar e a projectar, a concretizar através de tentativa e erro, a reconhecer capacidade nos outros e tentar alimenta-las, a gerir e coordenar as expectativas, frustrações e complementaridades.
Como bloguer, a escrita é o meu tempo de reflexão, de humildade, de (re)transmissão de conhecimentos e de serenidade.
Além destes três aspectos, sou mulher e como tal sou imensas coisas: menina, mulher, assumo diversos papéis, nalguns sou resolvida, noutros sou um trabalho em progresso, com as suas dúvidas e constantemente à procura do seu lugar no mundo.
19.11.13
A problemática do ateísmo
O maior
problema que se coloca a quem se considera ateu é considerarem que este não
possui qualquer sistema de crenças. Tem, e assenta em valores éticos, morais e
comportamentais, apenas estes não advêm da crença na existência de uma entidade
divina.
18.11.13
Once upon a time…
Nas histórias
de (des)encantar, é frequente os vilões arrancarem o coração do peito da pessoa
que querem destruir ou que querem que fique cativa dos seus interesses.
Como será
não ter coração ou os sentimentos que lhe atribuímos? Será mais simples passar
pela vida sem coração? Como será viver sem esta dor no peito?
17.11.13
Sobre motivações
O nosso
comportamento é ditado pelas nossas motivações, ou seja, a razão que se tem ou
julga ter para fazer algo. Estas podem ter origem
em ordens (medo da represália, protecção, beneficio posterior), costumes (comodidade,
pressão de pares, moda) ou caprichos (desejo interno). As motivações são
funcionais, ou seja, são um instrumento
na prossecução de um objectivo. Se o objectivo dor rotineiro, basta-nos
recorrer às motivações habituais. No entanto, se o objectivo for a resolução de
um problema ou situação complexa, há que recorrer à capacidade de invenção para
o solucionar.
@ Marcas d'Água |
16.11.13
My Birthyear Word
1976
Your OED birthday word is:
punkster, n.
Meaning: A fan or performer of punk rock; = punk rocker n.
Your OED birthday word is:
punkster, n.
Meaning: A fan or performer of punk rock; = punk rocker n.
15.11.13
14.11.13
13.11.13
Sobre a liberdade
Há vários
caminhos possíveis entre optar ou não por algo, entre querer ou não algo. Não podemos
fazer tudo o que queremos, mas também não estamos obrigados a querer fazer uma
única coisa. Também não somos livres de escolher o que nos acontece, mas somos
de livres de como responder ao que nos acontece e de tentar solucionar o que nos acontece, embora nem sempre o
consigamos da forma que queremos.
Podemos escolher dentro do possível. Se muito depende da minha vontade, também há vontades e necessidades que não controlo e que limitam a minha liberdade.
E a culpa?
É difícil optar livremente em determinadas circunstâncias. Mas escolher não é apenas optar por caminhos traçados é também inventar novos caminhos e, muitas vezes, enganarmo-nos.
Podemos escolher dentro do possível. Se muito depende da minha vontade, também há vontades e necessidades que não controlo e que limitam a minha liberdade.
E a culpa?
É difícil optar livremente em determinadas circunstâncias. Mas escolher não é apenas optar por caminhos traçados é também inventar novos caminhos e, muitas vezes, enganarmo-nos.
12.11.13
11.11.13
As minhas escolhas
Ao trabalhar
num município, a minha actuação é regida por políticas definidas por outrem,
com as quais por vezes concordo, por vezes não. De 4 em 4 anos, como cidadã,
sou chamada a eleger quem irá ditar essas políticas, mas essa não é a única
oportunidade que tenho de fazer valar a minha voz. Ainda como funcionária,
cabe-me também a iniciativa de propor a execução de projectos que considero
válidos para os munícipes.
A verdade é
que seja como cidadã, seja como profissional, nem sempre conheço os mecanismos
ao meu dispor para defender os meus valores, a minha opinião, a minha voz. Mas sei
que essa voz activa pode implicar consequências positivas ou represálias. E se
compete a quem me “gere” dar-me a conhecer como posso exprimir opiniões válidas
e fundamentadas, também me comete buscar essa mesma informação. Em última
análise, a minha atitude e a minha escolha serão sempre um reflexo do
conhecimento e usufruto dessas oportunidades.
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