Ao trabalhar
num município, a minha actuação é regida por políticas definidas por outrem,
com as quais por vezes concordo, por vezes não. De 4 em 4 anos, como cidadã,
sou chamada a eleger quem irá ditar essas políticas, mas essa não é a única
oportunidade que tenho de fazer valar a minha voz. Ainda como funcionária,
cabe-me também a iniciativa de propor a execução de projectos que considero
válidos para os munícipes.
A verdade é
que seja como cidadã, seja como profissional, nem sempre conheço os mecanismos
ao meu dispor para defender os meus valores, a minha opinião, a minha voz. Mas sei
que essa voz activa pode implicar consequências positivas ou represálias. E se
compete a quem me “gere” dar-me a conhecer como posso exprimir opiniões válidas
e fundamentadas, também me comete buscar essa mesma informação. Em última
análise, a minha atitude e a minha escolha serão sempre um reflexo do
conhecimento e usufruto dessas oportunidades.
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