17.4.12
Frankenstein, Mary Shelley
Esta foi uma das minhas leituras obrigatórias na cadeira de Literatura Inglesa na faculdade. Foi igualmente uma das minhas favoritas, pois, como deveria ser apanágio das obras literárias, me fez refletir sobre a paternidade, a responsabilidade da criação e educação, e sobre a clonagem, na altura muito em voga por causa da ovelha Dolly. Exatamente por ter gostado tanto, e por ter cristalizado algumas opiniões e reflexões, fiquei surpreendida ao ler novamente este livro. Não é que a minha interpretação e opiniões se tivessem alterado, apenas me dei conta que já não recordava quase pormenores nenhuns sobre o enredo da mesma. Ou seja, retive as “lições”, mas esqueci por completo o modo como as adquiri. Assim, foi renovado interesse que observei elementos da construção do enredo (cartas, divisão em capítulos e volumes, as descrições paisagísticas, os elementos exóticos) e o modo como estes refletem a literatura e temas da época. Foi uma (re)leitura interessante.
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