Eu pertenço a uma geração para quem os ABBA são aquele grupo sueco, da década de 70, indispensável em qualquer retrospectiva do Festival Eurovisão da Canção. Lembramo-nos das fatiotas, pirosas para os nossos dias, e trauteamos algumas melodias, porque realmente não sabemos as letras. E não fosse gostar de musicais, provavelmente não ia ver o filme.
E vale a pena vê-lo? Sim. Não por ser um filme tecnicamente excelente ou por ser um argumento extraordinário e inovador. Aliás, musical que se preze tem um argumento simples, quase anedótico, porque o mais importante deste género é realmente a música e a sua interpretação. E ai, a música está muito bem conjugada com o enredo, dando-lhe a densidade, quer dramática, quer cómica, necessária.
Depois há a excelente interpretação de Meryl Streep, da qual destaco a interpretação de The winner Takes it all, e não me admirava que lhe valesse mais nomeação aos Óscares. As restantes meninas do elenco são óptimas coadjuvantes e os meninos também se portam bem. Pena é que a voz de Pierce Brosnan não fazer jus à de M. Streep, diminuindo em muito a qualidade dos seus duetos.
Tudo isto se conjuga para fazer deste o filme de verão de 2008 e para dar uma nova vida às canções dos ABBA, que podem agora ser ouvidas num qualquer trautear perto de si.
Hum óptimo filme de domingo à tarde, ou para ver com alguém especial...
ResponderEliminareheheheh
Beijo
Melhor do que isso, é um excelente karaoke!
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