Gostaria que a chuva levasse as minhas lágrimas, lavasse a minha alma, obliterasse a minha dor.
Mas as lágrimas misturam-se na chuva dançando pelo meu corpo, perpetuando-se, anulando-se. Hidratando o meu corpo. Alimentando-o do que quero expulsar.
Absorvo as minhas lágrimas, reintegro-as na dor que queria expulsa.
Não há depuração possível.
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