Esta foi a
minha primeira incursão na obra deste escritor portuense, médico de profissão. É
uma história situada nesta cidade, mais propriamente num prédio, cujos inclinos
são, talvez, o mais dispares possível. Começando pelo dono do prédio, Narhanda –
indiano, e passando por um judeu, por um palestiniano que transportam para as
traseiras do prédio o conflito que move estes dois povos há séculos. Juntam-se-lhe
Antolino Guardado, testemunha e jeová e em fase de elaboração de uma tese sobre
Cubas Brás, imortalizado pela obra homónima de Machado de Assis, e Maria
Magnifica, agnóstica, portageira e amante virtual, que se esconde sobre o
avatar de Alba Green. Esta revela-se a incógnita grande paixão de Herberto
Brum, o mais recente residente deste prédio, falso poeta e professor
catedrático, herdeiro de uma secreta e bastarda linhagem do dito Brás Cubas. Uma
reunião de personagens antagónicos, cujo elemento unificador é um gato preto de
nome Napoleão, Quincas, Faisal, David, reflectindo através de cada nome os
vários habitantes do prédio.
Caro anónimo, tem todo o direito a não gostar de um livro. Mas não tem o de utilizar uma linguagem inapropriada na casa de outrem, ainda que exposta ao público. O seu comentário será eliminado.
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