My baby turned 22.
31.1.14
30.1.14
Cara C.,
Como já
percebeste, não dedico grande tempo às redes sociais. Como tal, não tenho uma
presença muito visível, aliás, é até inócua, mas muito ponderada. Aceito qualquer
crítica relativa à pouca interacção com as pessoas e antigas amizades. Aceitaria
muito bem se esse tivesse sido o teu reparo.
No entanto, não nos vemos há anos e trocamos mensagens de quando a quando. Mea culpa, eu sei. E recebo uma mensagem intitulada de urgente para não falar com determinada pessoa associada numa rede social a uma instituição à qual estou, digamos, superficialmente ligada?
Não é a primeira vez que tens tal atitude: achar que me podes proibir de falar com alguém que não queres. Mas a nossa antiga amizade não te dá qualquer direito de exigir seja o que for. Ao faze-lo, está a por em causa diversas questões. Primeiro, a minha capacidade de respeito pela privacidade das pessoas com quem me relaciono. Logo, demonstras que não confias em mim e creio, corrige-me se necessário, não te ter dado razões para tal. Depois, esse desejo nem sequer é altruísta. Não tens o desejo de me defender seja de quem for. O que queres é evitar que ao falar com determinada pessoas se liguem determinados pontos e a imagem que procuras transmitir caia por terra. Acreditas mesmo que ainda não vi para lá de tal imagem?
Uma das razões para o meu afastamento é que na verdade já não tenho paciência para as historietas que crias em teu redor. Quando era mais miúda era engraçado, mas depois crescemos e temos outros assuntos e compromissos que nos ocupam e certas intrigas deixam de ter relevância. Talvez me esteja a tornar numa velha, mas paciência, acredito que as coisas têm o seu tempo na nossa vida e esse passou.
Estarás sempre no meu coração, mesmo que não estejas na minha vida actual.
No entanto, não nos vemos há anos e trocamos mensagens de quando a quando. Mea culpa, eu sei. E recebo uma mensagem intitulada de urgente para não falar com determinada pessoa associada numa rede social a uma instituição à qual estou, digamos, superficialmente ligada?
Não é a primeira vez que tens tal atitude: achar que me podes proibir de falar com alguém que não queres. Mas a nossa antiga amizade não te dá qualquer direito de exigir seja o que for. Ao faze-lo, está a por em causa diversas questões. Primeiro, a minha capacidade de respeito pela privacidade das pessoas com quem me relaciono. Logo, demonstras que não confias em mim e creio, corrige-me se necessário, não te ter dado razões para tal. Depois, esse desejo nem sequer é altruísta. Não tens o desejo de me defender seja de quem for. O que queres é evitar que ao falar com determinada pessoas se liguem determinados pontos e a imagem que procuras transmitir caia por terra. Acreditas mesmo que ainda não vi para lá de tal imagem?
Uma das razões para o meu afastamento é que na verdade já não tenho paciência para as historietas que crias em teu redor. Quando era mais miúda era engraçado, mas depois crescemos e temos outros assuntos e compromissos que nos ocupam e certas intrigas deixam de ter relevância. Talvez me esteja a tornar numa velha, mas paciência, acredito que as coisas têm o seu tempo na nossa vida e esse passou.
Estarás sempre no meu coração, mesmo que não estejas na minha vida actual.
29.1.14
Palavras #489 a 491
sodalício - (latim
sodalicium, -ii, convivência, camaradagem, companhia, amizade) s. m. 1. Sociedade
de pessoas que vivem em comum ou que convivem em associação. = CONFRARIA, CONTUBÉRNIO
2. Camaradagem.
heteródino – adj. 1. Designativo de um processo de recepção das ondas eléctricas. s. m. 2. Gerador de pequena potência.
Abrolhos - s. m. pl. 5. Estrepes. 6. Rochedos quase à flor da água. 7. [Figurado] Trabalhos, dificuldades, contrariedades. Plural: abrolhos |ó|.
heteródino – adj. 1. Designativo de um processo de recepção das ondas eléctricas. s. m. 2. Gerador de pequena potência.
Abrolhos - s. m. pl. 5. Estrepes. 6. Rochedos quase à flor da água. 7. [Figurado] Trabalhos, dificuldades, contrariedades. Plural: abrolhos |ó|.
28.1.14
Soul Beliefs
A minha nova experiência através do Coursera prende-se com a temática das crenças da alma. adivinha-se um tema interessante.
27.1.14
Palavras #486 a 488
aoristo - (grego
aóristos, -on, sem limite, indeterminado) s. m. [Gramática] Um dos tempos da flexão
verbal grega que indica um passado.
necromancia - (grego nekromanteía, -as) s. f. Adivinhação por meio da evocação dos espíritos.
teredo - |ê| s. m. [Zoologia] Molusco acéfalo que vive debaixo de água na madeira dos navios, nas estacas das pontes, etc. = TEREDEM.
necromancia - (grego nekromanteía, -as) s. f. Adivinhação por meio da evocação dos espíritos.
teredo - |ê| s. m. [Zoologia] Molusco acéfalo que vive debaixo de água na madeira dos navios, nas estacas das pontes, etc. = TEREDEM.
26.1.14
25.1.14
Georg entrou
na pequena taberna da aldeia e nenhum olhar se dirigiu para si. Chegou a
duvidar se tinha mesmo entrado ali ou se a sua mente o teria lá levado em
sonhos. O fugaz equivoco desfez quando o taberneiro lhe colocou um copo em
frente e dirigiu um olhar para trás do balcão, indagando qual seria o seu
veneno de eleição. Encolheu os ombros e aceitou o liquido transparente que lhe
deu, que bebeu enquanto picava micas com queijo puxavante, enquanto a sua mente
ia compendiando os raros momentos em que nos últimos meses tinha repousado sem
olhar para trás das costas.
24.1.14
Palavras #483 a 485
sorgo - |ô| s.
m. 1. Espécie de milho. 2. Milho zaburro vermelho. 3. Árvore africana. Plural:
sorgos |ô|.
vitualha - (latim victualia, -ium, alimentos, comestíveis, plural de victualis, -e, relativo a alimentação) s. f. 1. Género alimentício. = COMESTÍVEL vitualhas s. f. pl. 2. Conjunto de provisões de alimentos. = MANTIMENTOS, VÍVERES
cárter – s. m. Invólucro rígido que protege peças de máquina animadas de movimento rápido contra a introdução de corpos estranhos. Plural: cárteres.
vitualha - (latim victualia, -ium, alimentos, comestíveis, plural de victualis, -e, relativo a alimentação) s. f. 1. Género alimentício. = COMESTÍVEL vitualhas s. f. pl. 2. Conjunto de provisões de alimentos. = MANTIMENTOS, VÍVERES
cárter – s. m. Invólucro rígido que protege peças de máquina animadas de movimento rápido contra a introdução de corpos estranhos. Plural: cárteres.
23.1.14
Palavras #480 a 482
simbiose - |ó|
(grego sumbiósis, -eos, vida em comum, camaradagem) s. f.1. [Biologia] Associação
recíproca de dois ou mais organismos diferentes que lhes permite viver com benefício.
2. Vida em comum; intimidade entre duas pessoas.
copal – adj. de dois géneros Diz-se de uma espécie de goma ou resina parecida com o incenso.
carestia – s. f. 1. Elevação de preço acima do valor habitual (falando de géneros que escasseiam). 2. [Figurado] Dificuldade em obter; escassez; carência.
copal – adj. de dois géneros Diz-se de uma espécie de goma ou resina parecida com o incenso.
carestia – s. f. 1. Elevação de preço acima do valor habitual (falando de géneros que escasseiam). 2. [Figurado] Dificuldade em obter; escassez; carência.
22.1.14
Palavras #477 a 479
palingenesi·a
– s. f. 1. Renascimento. 2. Regeneração.
estequiometria - (grego stoikheíon, -ou, elemento principal, princípio fundamental, base + -metria) s. f. [Química] Estudo das relações e das proporções entre os elementos de uma reacção química. = ESTEQUIOQUÍMICA
zuavo – s. m. 1. Soldado de um corpo de infantaria francesa da Argélia. 2. Soldado cujo uniforme se assemelha ao dos zuavos franceses.
estequiometria - (grego stoikheíon, -ou, elemento principal, princípio fundamental, base + -metria) s. f. [Química] Estudo das relações e das proporções entre os elementos de uma reacção química. = ESTEQUIOQUÍMICA
zuavo – s. m. 1. Soldado de um corpo de infantaria francesa da Argélia. 2. Soldado cujo uniforme se assemelha ao dos zuavos franceses.
in
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo.
21.1.14
Palavras #474 a 476
puxavante - adjetivo
de dois géneros 1. [Popular] [Popular] Que provoca vontade de beber, picante. substantivo
masculino 2. Instrumento de ferrador para aparar o casco do animal.
mica - (latim mica, -ae, partícula, migalha) substantivo feminino 1. Migalhinha. 2. Bolinha de miolo de pão. 3. Substância composta de lâminas finas, com brilho metálico, que constitui um dos elementos fundamentais do granito. 4. Fina capa plástica, com abertura superior, que serve para guardar folhas.
5. [Regionalismo]
Cabra.
compendiar - Conjugar (latim compendium, -are) verbo transitivo 1. Reduzir a compêndio. = COMPILAR 2. Resumir. 3. Publicar em compêndio.
mica - (latim mica, -ae, partícula, migalha) substantivo feminino 1. Migalhinha. 2. Bolinha de miolo de pão. 3. Substância composta de lâminas finas, com brilho metálico, que constitui um dos elementos fundamentais do granito. 4. Fina capa plástica, com abertura superior, que serve para guardar folhas.
compendiar - Conjugar (latim compendium, -are) verbo transitivo 1. Reduzir a compêndio. = COMPILAR 2. Resumir. 3. Publicar em compêndio.
20.1.14
Palavras #471 a 473
sicómoro - (grego
sukomoros, -ou) s. m. 1. [Botânica] Árvore da família das moráceas (Ficus sycomorus),
cujo fruto é um figo comestível. 2. [Botânica] Árvore da família das aceráceas
(Acer pseudoplatanus).
boa - |ô| (latim boa, -ae) s. f. 1. O mesmo que jibóia. 2. Abafo de peles ou plumas para o pescoço. = BOÁ
epígono – s. m. O que pertence à segunda geração.
boa - |ô| (latim boa, -ae) s. f. 1. O mesmo que jibóia. 2. Abafo de peles ou plumas para o pescoço. = BOÁ
epígono – s. m. O que pertence à segunda geração.
19.1.14
O meu reino por uma resma de papel
Há duas horas que permaneço imóvel, acometido por uma
hemiplagia repentina, que não dá sinais de desvanecer. Ninguém percebeu a minha
ausência, ninguém percebeu a minha prostração.
A arrecadação é o meu domínio, raramente visitado por
embaixadores ou mensageiros de outras salas ou departamentos. Se ao menos me
tivesse quedado nos lavabos gerais, já teria sido socorrido. Lá conseguia
chegar ao dispositivo cerce obrigatório segundo as inácias vigentes relativas à
segurança e higiene em locais público.
Mas quedei-me no meu reino dos fundos e só resta esperar que
alguém necessite urgentemente de uma resma de papel.
18.1.14
O que vão os outros pensar?
O nosso
comportamento é moldado por 3 forças principais: o temperamento pessoal os nossos
pais e os nossos parceiros, que podemos denominar com círculos pessoal, social e cultural.
O primeiro apresenta Obstáculos internos (dúvidas e medos) e obstáculos externos (circunstâncias e oportunidades). Já o segundo, é uma teia auto-sustentada de papéis e expectativas sociais que bloqueia as nossas ambições. O Círculo cultural representa os valores e formas de comportamento que caracterizam diferentes grupos sociais. É um sistema de permissões, que indica quais as atitudes e comportamentos aceites e não aceites nas diferentes comunidades.
Todas as culturas têm manuais de sobrevivência tácitos com regras e linhas de orientação claras para a maioria. São fruto de centenas de anos de adaptação a um determinado ambiente. Actualmente, somos envolvidos por múltiplas camadas de identidade cultural. As complexidades e a fluidez das culturas contemporâneas podem tornar mais fácil a mudança de contexto e a fuga às pressões do pensamento grupal e aos estereótipos.
O primeiro apresenta Obstáculos internos (dúvidas e medos) e obstáculos externos (circunstâncias e oportunidades). Já o segundo, é uma teia auto-sustentada de papéis e expectativas sociais que bloqueia as nossas ambições. O Círculo cultural representa os valores e formas de comportamento que caracterizam diferentes grupos sociais. É um sistema de permissões, que indica quais as atitudes e comportamentos aceites e não aceites nas diferentes comunidades.
Todas as culturas têm manuais de sobrevivência tácitos com regras e linhas de orientação claras para a maioria. São fruto de centenas de anos de adaptação a um determinado ambiente. Actualmente, somos envolvidos por múltiplas camadas de identidade cultural. As complexidades e a fluidez das culturas contemporâneas podem tornar mais fácil a mudança de contexto e a fuga às pressões do pensamento grupal e aos estereótipos.
17.1.14
A Ciência dos Sonhos (2006)
Os sonhos
são um lugar estranho. Eu que diga dos meus. Mas também não os trocava por
noites não sonhadas. É um pouco o que acontece com o protagonista deste exercício
visual, cuja realidade não consegue acompanhar os seus frutíferos sonhos e cada
vez mais se refugia neles para fugir a um quotidiano onde não se revê.
Título
original: La science des rêves * Argumento e Realização: Michel Gondry *
Elenco: Gael García
Bernal, Charlotte
Gainsbourg, Miou-Miou,
alain Chabat, Emma de Caunes
16.1.14
Como Casar e Ficar Solteiro (2006)
Para fugir
às cobranças familiares, um solteirão inveterado contrata a irmã de um amigo
para se fazer passar por sua noiva e posteriormente acabar o noivado de forma
vexatória. O que parecia um bom plano, revela-se um truque do destino e a
artimanha acaba por juntar inevitavelmente os dois pombinhos. Filme bem
disposto para domingo à tarde.
Título
original: Prête-moi ta main * Realização: Eric Lartigau *
Argumento: Philippe
Mechelen, baseado numa ideia de Alain Chabat *
Elenco: Alain
Chabat, Charlotte
Gainsbourg, Bernadette
Lafont
15.1.14
Beloved, Toni Morrison
É uma dolorosa história de escravidões, sofrimento, dor, (des)esperança e liberdade, para ler com tempo e de coração aberto.
14.1.14
Este é o Meu Lugar (2011)
Este foi um
dos filmes que mais gostei de ver nos últimos tempos. Inusitado q.b. e muito
Cohen Brothers, mesmo se não contasse com a presença de Frances McDormand.
Uma antiga estrela
do rock, apática e a viver dos rendimentos, é confrontado com a doença e morte
próxima do seu pai, um antigo prisioneiro nazi. Ao descobrir que o seu algoz
vive algures nos EUA decide procura-lo e de alguma forma vingar o pai,
estabelecendo assim uma ultima ligação com esse homem que nunca o compreendeu. S.
penn está irrepreensível numa enfadada, inenarrável e muito filosófica
personagem à procurar de si mesmo.
Título
original: This Must Be the Place * Realização: Paolo Sorrentino *
Argumento: Paolo
Sorrentino e Umberto
Contarello * Elenco: Sean Penn, Frances McDormand,
Judd Hirsch, David Byrne
13.1.14
Ética para um Jovem, Fernando Savater
Este livro é
um monólogo de pai par afilho em que de modo pragmático e nada académico o
autor procura de forma simples e perceptível transmitir e explicar diversos conceitos
e valores, como felicidade, responsabilidade, escolha, motivação, preconceito,
prazer, medo, entre outros.
Um livro de leitura obrigatória para todos, sobretudo os menos jovens.
Um livro de leitura obrigatória para todos, sobretudo os menos jovens.
12.1.14
Birding
As pequenas
marcas aduncas na lama rechinada pareciam registar a sua passagem. Mas nem um
tom fulvo, nem um sonido indicavam a permanência de qualquer toutinegra.
11.1.14
10.1.14
30 e tal e nada é como sonhámos
Na adolescência,
sonhava que aminha vida adulta passaria pelo casamento, 4 filhos, um trabalho
interessante na minha área de licenciatura e, claro, bem pago.
Na realidade, contínuo solteira sem ânimo para investir numa relação amorosa, embora sinta falta do afecto. O projecto da maternidade posto de lado. O trabalho, de responsabilidade, dá-me pouco mais que o ordenado mínimo e não tenho qualquer perspectiva de melhoria neste ambiente de crise. A casa, entreguei ao banco, e usufruo, até ver, de um favor familiar. Uma ingénua e mal informada desventura empresarial coloca-me na rota de uma falência.
Não, nada é como sonhámos, mas mantenho-me á tona de água e futuro ainda brilhará.
Na realidade, contínuo solteira sem ânimo para investir numa relação amorosa, embora sinta falta do afecto. O projecto da maternidade posto de lado. O trabalho, de responsabilidade, dá-me pouco mais que o ordenado mínimo e não tenho qualquer perspectiva de melhoria neste ambiente de crise. A casa, entreguei ao banco, e usufruo, até ver, de um favor familiar. Uma ingénua e mal informada desventura empresarial coloca-me na rota de uma falência.
Não, nada é como sonhámos, mas mantenho-me á tona de água e futuro ainda brilhará.
9.1.14
Por vezes as pessoas partem
Por vezes
não fazemos parte do caminho das pessoas que fazem parte do nosso. Confuso? Talvez
não.
Busco com gratidão as memórias e os ensinamentos de quem passou na minha vida. Tenha sido um contacto passageiro ou mais prolongado, essas pessoas ficaram na minha vida. Espero que, de algum modo, também tenha ficado nas suas.
Aceitar que a vida é um trânsito reduz o sentimento de dor originado por partidas e ausências. Nem sempre mantemos ao nosso lado que desejaríamos, e aqueles que deixamos insistem em permanecer. Haverá uma razão para tal. Queremos prolongar o prazer e a felicidade do contacto, mas é com a dor da partida e da ausência que crescemos. E a fugacidade do contacto serve apenas para evidenciar a sua relevância. Por isso as pessoas permanecem sempre connosco, como poeira na nossa história, como poeira essencial na nossa engrenagem.
Busco com gratidão as memórias e os ensinamentos de quem passou na minha vida. Tenha sido um contacto passageiro ou mais prolongado, essas pessoas ficaram na minha vida. Espero que, de algum modo, também tenha ficado nas suas.
Aceitar que a vida é um trânsito reduz o sentimento de dor originado por partidas e ausências. Nem sempre mantemos ao nosso lado que desejaríamos, e aqueles que deixamos insistem em permanecer. Haverá uma razão para tal. Queremos prolongar o prazer e a felicidade do contacto, mas é com a dor da partida e da ausência que crescemos. E a fugacidade do contacto serve apenas para evidenciar a sua relevância. Por isso as pessoas permanecem sempre connosco, como poeira na nossa história, como poeira essencial na nossa engrenagem.
8.1.14
7.1.14
Ludificação
Ludificação é o uso de técnicas de design
de jogos para enriquecer contextos diversos normalmente não relacionados a
jogos. Entre os objetivos da ludificação podemos destacar: tornar a tecnologia
mais atraente, estimular os usuários a encetare comportamentos desejados, ajudar
a resolver problemas sem ser uma distracção, e aproveitar a predisposição
psicológica humana de se envolver em jogos.
As suas técnicas aproveitam os desejos naturais por competição, realização (obtenção de resultados), recompensa, auto-expressão, vaidade, altruísmo e reconhecimento. E incluem, por exemplo:
As suas técnicas aproveitam os desejos naturais por competição, realização (obtenção de resultados), recompensa, auto-expressão, vaidade, altruísmo e reconhecimento. E incluem, por exemplo:
-
Emblemas de conquistas
- Níveis de conquistas
- métrica visual
- Sistemas para premiar, recuperar, trocar ou presentear pontos
- Desafios entre usuários
In wikipedia.org
Terry Border, Bent Objects |
6.1.14
Aspas – divulgação cultural como estratégia de venda
5.1.14
Ensaio
Gracmor |
Não é um início excelente, mas tem de servir para primeiro rascunho. Complemento com um ou dois episódios e esmero os agradecimentos na peroração. Ainda tenho alguns dias para assentar ideias.
Agora, é necessário decidir o que vestir. O protocolo não me deu grandes indicações, mas não quero nada demasiado formal, nem demasiado informal que possa ser considerado falta de respeito. Talvez o fato azul… normalmente é considerada uma cor neutra… só tenho de mandar arranjar a tarlatana. O vermelho também é bonito, mas não sei se poderá ser considerada uma cor ofensiva.
Só espero que a seguir à cerimónia não me ofereçam nada demasiado estranho que tenha mesmo de recusar, como quando queriam que fumasse narguilé ou me serviram aquela coisa estranha ao jantar.
4.1.14
20 anos
Apercebi-me
recentemente que entrei na faculdade em outubro de 1994, ou seja, há 20 anos. Chiça,
penico, carapau frito. It Feels weird.
3.1.14
46664
Não tenho
por hábito assinalar a morte de personalidades, nem escrever sobre elas. Lamento,
mas para mim são referências sociais e não parte da minha rede afectiva. Já o
processo de luto por quem me é próximo faz muitas vezes, infelizmente, parte do
registo que aqui deixo.
Mas hoje deixo aqui apenas uma breve reflexão sobre Nelson Mandela, sobre quem já foi tudo devida e perfeitamente dito. Apesar de só saber superficialmente sobre a sua vida e a sua luta, não posso deixar de considerar digno de respeito alguém que sobreviveu a 27 anos de prisão e não se quedou. Este não pode ser realmente um homem vulgar. Quantos de nós terão a capacidade de manter a mesma crença, não só num valor mas também no modo como o alcançar, durante tão longo período? Apenas alguns.
Mas hoje deixo aqui apenas uma breve reflexão sobre Nelson Mandela, sobre quem já foi tudo devida e perfeitamente dito. Apesar de só saber superficialmente sobre a sua vida e a sua luta, não posso deixar de considerar digno de respeito alguém que sobreviveu a 27 anos de prisão e não se quedou. Este não pode ser realmente um homem vulgar. Quantos de nós terão a capacidade de manter a mesma crença, não só num valor mas também no modo como o alcançar, durante tão longo período? Apenas alguns.
2.1.14
Aquilo que
cada um pode fazer com sua vida é tão diferente e tão diverso que não há
fórmulas que nos ajudem a precisar quais poderão ser as melhores escolhas ou
caminhos. A vida tem um sentido único e sem possibilidade de retorno. Podemos até
conseguir remendar alguns erros, mas não podemos desfaze-los. Cada um precisa
de ir inventando a sua vida de acordo com a sua individualidade, única e irrepetível.
E no momento de fazer escolhas, o melhor que podemos fazer é fazer opções que
permitam o maior número de hipóteses possíveis a posteriori. Quando mais reduzimos
as nossas opções, menos hipóteses futuras temos de concretizar as nossas perspectivas.
A nossa melhor opção é deixar opções em aberto.
1.1.14
#38 @ 102 em 1002 - Foram apenas 11, ...
…, cor de
laranja, comprados para outro propósito que já não recordo e para o qual
utilizei apenas um.
Decidi fazer
a passagem de ano voluntariamente só. Necessitava desse momento, não pela
solidão, mas por falta de disposição em aderir a uma comemoração excessivamente
exacerbada. Mas também não queria deixar de assinalar o meu voto e a minha
esperança no melhor.
Enchi o
primeiro balão e não me pareceu suficiente. Lembrei-me que tinha impresso
algumas mensagens de www.thingsweforget.blogspot.com
e pareceu-me apropriado inserir uma em cada balão. Foram 10 mensagens.
Da varanda,
fui lançando um a um e observei como vagarosamente foram desenhando volutas
pelo ar. Uns perdi de vista, outros foram descendo a rua fugindo aos carros. Um
caiu nas mãos de um rapaz que levantou a cabeça tentando procurar a origem de
tal inesperada dádiva dos céus. Escondi-me e ele seguiu rua acima de balão na
mão.
Outros não
perceberam a subtil magia de um balão e rebentaram-nos estrondosamente. De manhã
vários jaziam em pedaços defronte do prédio.
Valeu a
pena. Foi um momento que, na ausência de imagens, terão de acreditar foi de uma
beleza talvez americana. Trouxe-me serenidade, entusiamo e sorrisos.
É um momento
que não se repete. Mas hei-de repetir a acção. Sempre e quando for necessário
acreditar que alguém aceitará um simples balão colorido como um voto de bom
augurio no futuro.
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