A minha maior dificuldade nesta formação foi a sua extensão e o facto de a sua estruturação ser sobretudo teórica. Sendo esta UFCD parte integrante de um curso de Formação Profissional destinado, sobretudo, a um público mais jovem e eventualmente sem experiência profissional, as 50 horas parecem-me perfeitamente adequadas, pois permitem a aquisição e processamento dos conhecimentos ministrados. Para um público-alvo já com experiência profissional, que embora nalguns casos não esteja familiarizado com os conceitos teóricos, mas que possui uma prática profissional, as 50 horas parecem-me excessivas. Uma forma de contornar esta situação seria a formação ter uma vertente mais prática, através, por exemplo, da dramatização de situações e não apenas o relato e partilha de experiências.
Até ao momento, o maior contributo desta formação para o meu desempenho profissional, e não só, tem sido uma atitude mais segura e descontraída nos meus actos comunicativos. Porquê? Primeiro, porque relembrar alguns conceitos originou uma maior sensibilização perante determinadas situações e permitiu-me identificar e adoptar perfis comunicacionais mais correctamente. Depois, houve duas informações ou noções extremamente relevantes que me ajudaram a lidar com algumas situações e pessoas específicas: a noção de halo, e o modo como este pode inquinar o processo comunicativo, e a informação sistematizada relativa à eventual origem psicológica dos perfis comunicacionais predominantes, que me ajudou a compreender e ajustar o modo como me dirijo e respondo a determinadas pessoas.
Em termos futuros, a informação e os materiais disponibilizados serão sempre uma fonte de apoio importante na delineação e adopção de estratégias de comunicação.
Ana Ventura |
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