liofilização - (liofilizar + -ção) s. f. Processo de desidratação a baixa temperatura, geralmente
de substâncias .susceptíveis de serem alteradas pela .acção do tempo.
soromenha adj. f. s. f. 1. Diz-se de ou espécie
de pereira brava. 2. Fruto dessa árvore.
prebenda - (latim praebenda, -ae, subsídio do Estado a um particular) s.
f.1. Rendimento
eclesiástico pertencente a um canonicato.2. Dignidade de . = CANONICATO3. Qualquer benefício eclesiástico de
categoria superior nas sés e colegiadas.4. O mesmo que sinecura.5. Coisa ou tarefa sem
préstimo, desagradável ou trabalhosa. = EMBARAÇO,
MAÇADA, PERCALÇO, TRANSTORNO
30.6.13
29.6.13
28.6.13
Como pedir desculpas?
-
decidir pedir;
- Pensar na melhor forma de o fazer;
- escolher o momento mais adequado;
- pedir desculpas.
- Pensar na melhor forma de o fazer;
- escolher o momento mais adequado;
- pedir desculpas.
27.6.13
Sobre a definição de barreiras temporais
O tempo é um conceito de tal forma abstracto que o ser humano sentiu a necessidade de criar diversas barreiras temporais de forma a tornar concreta a sua passagem. Estas barreiras, mais ou menos artificiais (dias, conjuntos de dias, estações, anos, meses, …) são marcos simbólicos da concretização humana.
A estipulação de qualquer barreira temporal é uma forma do ser humano operacionalizar a vontade de realizar determinado objectivo pessoal, habitualmente relacionado coma mudança de comportamento ou aquisição de determinado bem ou estatuto. Num primeiro momento, uma barreira, como um aniversário ou uma passagem de ano, é uma oportunidade de expressar motivações, de pensar e reflectir sobre o que queremos concretizar e o que queremos mudar. Uma posterior sub-repartição de objectivos ou tarefas são uma forma de atingir a sensação de auto-eficácia e de capacidade de realização.
Como instrumento de eficácia desta estratégia está regularmente associado um registo escrito: um contrato, usualmente informal e pessoal, que nos permita ter sempre em mente o que nos propomos atingir, que pode ser complementado por uma espécie de diário de bordo do processo de concretização.
A estipulação de qualquer barreira temporal é uma forma do ser humano operacionalizar a vontade de realizar determinado objectivo pessoal, habitualmente relacionado coma mudança de comportamento ou aquisição de determinado bem ou estatuto. Num primeiro momento, uma barreira, como um aniversário ou uma passagem de ano, é uma oportunidade de expressar motivações, de pensar e reflectir sobre o que queremos concretizar e o que queremos mudar. Uma posterior sub-repartição de objectivos ou tarefas são uma forma de atingir a sensação de auto-eficácia e de capacidade de realização.
Como instrumento de eficácia desta estratégia está regularmente associado um registo escrito: um contrato, usualmente informal e pessoal, que nos permita ter sempre em mente o que nos propomos atingir, que pode ser complementado por uma espécie de diário de bordo do processo de concretização.
26.6.13
Comunicação Assertiva: Reflexão Critica
Ao participar nesta formação, a expectativa genérica inicial
era adquirir e desenvolver novas ferramentas que me permitam estabelecer uma
comunicação mais segura e eficaz junto de chefias, colegas e munícipes. Mais do
que novas aprendizagens, esta foi uma oportunidade de relembrar conceitos e
modos de actuação, bem como a importância da comunicação não verbal e a
necessidade que a mesma seja coerente com a mensagem veiculada, o que permite
estabelecer actos comunicacionais mais seguros e consequentemente mais
eficazes.
A minha maior dificuldade nesta formação foi a sua extensão e o facto de a sua estruturação ser sobretudo teórica. Sendo esta UFCD parte integrante de um curso de Formação Profissional destinado, sobretudo, a um público mais jovem e eventualmente sem experiência profissional, as 50 horas parecem-me perfeitamente adequadas, pois permitem a aquisição e processamento dos conhecimentos ministrados. Para um público-alvo já com experiência profissional, que embora nalguns casos não esteja familiarizado com os conceitos teóricos, mas que possui uma prática profissional, as 50 horas parecem-me excessivas. Uma forma de contornar esta situação seria a formação ter uma vertente mais prática, através, por exemplo, da dramatização de situações e não apenas o relato e partilha de experiências.
Até ao momento, o maior contributo desta formação para o meu desempenho profissional, e não só, tem sido uma atitude mais segura e descontraída nos meus actos comunicativos. Porquê? Primeiro, porque relembrar alguns conceitos originou uma maior sensibilização perante determinadas situações e permitiu-me identificar e adoptar perfis comunicacionais mais correctamente. Depois, houve duas informações ou noções extremamente relevantes que me ajudaram a lidar com algumas situações e pessoas específicas: a noção de halo, e o modo como este pode inquinar o processo comunicativo, e a informação sistematizada relativa à eventual origem psicológica dos perfis comunicacionais predominantes, que me ajudou a compreender e ajustar o modo como me dirijo e respondo a determinadas pessoas.
Em termos futuros, a informação e os materiais disponibilizados serão sempre uma fonte de apoio importante na delineação e adopção de estratégias de comunicação.
A minha maior dificuldade nesta formação foi a sua extensão e o facto de a sua estruturação ser sobretudo teórica. Sendo esta UFCD parte integrante de um curso de Formação Profissional destinado, sobretudo, a um público mais jovem e eventualmente sem experiência profissional, as 50 horas parecem-me perfeitamente adequadas, pois permitem a aquisição e processamento dos conhecimentos ministrados. Para um público-alvo já com experiência profissional, que embora nalguns casos não esteja familiarizado com os conceitos teóricos, mas que possui uma prática profissional, as 50 horas parecem-me excessivas. Uma forma de contornar esta situação seria a formação ter uma vertente mais prática, através, por exemplo, da dramatização de situações e não apenas o relato e partilha de experiências.
Até ao momento, o maior contributo desta formação para o meu desempenho profissional, e não só, tem sido uma atitude mais segura e descontraída nos meus actos comunicativos. Porquê? Primeiro, porque relembrar alguns conceitos originou uma maior sensibilização perante determinadas situações e permitiu-me identificar e adoptar perfis comunicacionais mais correctamente. Depois, houve duas informações ou noções extremamente relevantes que me ajudaram a lidar com algumas situações e pessoas específicas: a noção de halo, e o modo como este pode inquinar o processo comunicativo, e a informação sistematizada relativa à eventual origem psicológica dos perfis comunicacionais predominantes, que me ajudou a compreender e ajustar o modo como me dirijo e respondo a determinadas pessoas.
Em termos futuros, a informação e os materiais disponibilizados serão sempre uma fonte de apoio importante na delineação e adopção de estratégias de comunicação.
Ana Ventura |
25.6.13
Chuck Palahniuk: 10 dicas sobre escrita
1. método cronómetro: quando não quiser escrever, programe um cronómetro para uma hora (ou meia hora) e sente-se a escrever até que o alarme toque. Em alternativa, pode utilizar os ciclos de lavagem das máquinas de loiça ou roupa.
2. o seu público é mais esperto do que imagina. Não tenha medo de experimentar formatos de narrativa e mudanças temporais.
3. antes de se sentar a escrever uma cena, pondere sobre ela e saiba o propósito da mesma.
4. surpreenda-se. Se conseguir, o seu leitor também.
5. quando se sentir preso, volte a trás e leia cenas anteriores. Procure personagens abandonados ou detalhes que possa ressuscitar como “armas enterradas”.
6. faça da escrita uma desculpa para estar entre pessoas. A escrita é um processo solitário, mas a sua vida não tem de o ser.
7. não se preocupe com o Não Saber. Não apresse ou force o fim de uma história ou livro.
8. para uma maior liberdade ao longo da história, altere o nome dos personagens ou apague-o, se necessário.
9. escreva aquilo que deseja ler.
10. escreva sobre o que lhe desagrada. Para quê histórias suaves e convencionais que não nos prendem?
Gracmor |
2. o seu público é mais esperto do que imagina. Não tenha medo de experimentar formatos de narrativa e mudanças temporais.
3. antes de se sentar a escrever uma cena, pondere sobre ela e saiba o propósito da mesma.
4. surpreenda-se. Se conseguir, o seu leitor também.
5. quando se sentir preso, volte a trás e leia cenas anteriores. Procure personagens abandonados ou detalhes que possa ressuscitar como “armas enterradas”.
6. faça da escrita uma desculpa para estar entre pessoas. A escrita é um processo solitário, mas a sua vida não tem de o ser.
7. não se preocupe com o Não Saber. Não apresse ou force o fim de uma história ou livro.
8. para uma maior liberdade ao longo da história, altere o nome dos personagens ou apague-o, se necessário.
9. escreva aquilo que deseja ler.
10. escreva sobre o que lhe desagrada. Para quê histórias suaves e convencionais que não nos prendem?
24.6.13
A Vida num Só Dia (2008)
Nesta comédia de costumes e enganos, uma jovem actriz e cantora contrata os serviços de uma desafortunata governanta que de um momento para o outro se vê catapultada para uma inesperada e glamorosa vida social.
Título original: Miss Pettigrew Lives for a Day * Realização: Bharat Nalluri * Argumento: David Magee e Simon Beaufoy * Elenco: Frances McDormand, Amy Adams, David Alexander, Ciarán Hinds, Lee Pace
23.6.13
Fantasia e imaginação
A
palavra fantasia tem a sua origem no grego e significa tornar visível. É também
considerada sinónimo de imaginação e tem como possíveis significados
representar no espirito, cuidar, pensar, conjecturar. Associadas maioritariamente à infância, é
através delas que as crianças experimentam novas ideias e que materializam
aprendizagens, medos e desejos. Já no mundo adulto, fantasia e imaginação são
sobretudo associadas às áreas criativas, nomeadamente as diferentes formas de
arte. Dentro desta, a ficção literária é talvez uma dos maiores campos de
experimentação da fantasia e da imaginação. E dentro da ficção literária, a
ficção cientifica é um dos géneros que mais desafia (comos leitores e seres
humanos) esta capacidade, pois além de materializar
aprendizagens, medos e desejos, fá-lo em contraponto aos avanços científicos e tecnológicos,
permitindo reflectir, preparar e também evitar algumas das suas consequências. Permite-nos
imaginar as sombras do futuro e também os seus pontos de luz.
Alexander Khokhlov |
22.6.13
O princípio e a circunstância
Um dos
dilemas humanos é perceber: os fins justificam os meios? Ou seja, os princípios
que nos orientam estão a cima de qualquer circunstância ou condicionante?
Nos últimos séculos, sobretudo no mundo ocidental, a vida humana foi gradualmente valorizada: a escravatura foi abolida, bem como a pena de morte, e foram redigidas três cartas de direitos (humanos, mulheres e crianças). Mas a vida humana, por si só, já não é o principio orientador de muitas sociedades: a este acresceu o principio da qualidade de vida, que trouxe novos desafios e reflexões sobre o aborto (terapêutico ou não), os cuidados paliativos e a eutanásia e o testamento vital. Estas situações confrontam-nos com os princípios pelos quais nos julgamos reger e com as circunstâncias que testam tudo o que julgamos acreditar.
Na maioria das situações, julgamo-nos superiores às circunstâncias, mas, quando eventualmente cedemos, percebemo-nos apenas humanos. Será que as circunstâncias nos libertam de qualquer princípio assumido? Ou apenas nos fazem constatar a perplexidade do ser humano e ser de facto mais humano, pois nos permitem empatizar com cada individuo, na sua unicidade?
"As circunstâncias não subvertem, do dia para a noite, a nossa teia de crenças, princípios e convicções e compromissos.” (Rui Estrada, in Forma de Vida, Abril 2013) Podemos e devemos continuar a acreditar nos nossos princípios orientadores, cientes porém de que estes podem não ser a resposta ou a solução válida e/ou adequadas a todas circunstâncias e que isso não implica sermos incoerentes, mas tão somente sermos humanos.
Nos últimos séculos, sobretudo no mundo ocidental, a vida humana foi gradualmente valorizada: a escravatura foi abolida, bem como a pena de morte, e foram redigidas três cartas de direitos (humanos, mulheres e crianças). Mas a vida humana, por si só, já não é o principio orientador de muitas sociedades: a este acresceu o principio da qualidade de vida, que trouxe novos desafios e reflexões sobre o aborto (terapêutico ou não), os cuidados paliativos e a eutanásia e o testamento vital. Estas situações confrontam-nos com os princípios pelos quais nos julgamos reger e com as circunstâncias que testam tudo o que julgamos acreditar.
Na maioria das situações, julgamo-nos superiores às circunstâncias, mas, quando eventualmente cedemos, percebemo-nos apenas humanos. Será que as circunstâncias nos libertam de qualquer princípio assumido? Ou apenas nos fazem constatar a perplexidade do ser humano e ser de facto mais humano, pois nos permitem empatizar com cada individuo, na sua unicidade?
"As circunstâncias não subvertem, do dia para a noite, a nossa teia de crenças, princípios e convicções e compromissos.” (Rui Estrada, in Forma de Vida, Abril 2013) Podemos e devemos continuar a acreditar nos nossos princípios orientadores, cientes porém de que estes podem não ser a resposta ou a solução válida e/ou adequadas a todas circunstâncias e que isso não implica sermos incoerentes, mas tão somente sermos humanos.
Adriana Varejão |
21.6.13
Coursera.org
Um dos
meus objectivos de aprendizagem para este ano passava pela frequência de duas
formações disponibilizadas pela plataforma de MOOC Coursera.org. a verdade é
que as iniciei, mas a necessária entrega de trabalhos ficou pelo caminho, logo
tenho de adiar este objectivo. No entanto, só o acesso à informação
disponibilizada, a partilha de experiências e a vivência de esta diferente
forma de aprendizagem já valeram a pena e tornaram a experiência positiva.
20.6.13
Oficina de Escrita na Casa da juventude
Finalizou
no passado dia 30 de maio um dos projectos em que mais me empenhei este ano: a
realização de uma Oficina de Escrita dinamizada por mim.
A mesma decorreu durante o mês de maio, em oito sessões de duas horas em que se explorou as seguintes temáticas:
- Apresentação e recomendação de leituras;
- Enredo e diálogos;
- Desafio de Escrita;
- Partilha de ideias e avaliação da Oficina de Escrita.
Agora, chegou o momento de reflectir sobre a metodologia, conhecimentos e posturas adoptados, de modo a melhorar uma posterior edição e/ou (re)pensar novos formatos. Houve aspectos positivos (+), outros menos bons (-) e alguns que tenho de desenvolver e melhorar (>), são eles:
> desprendimento do método formal, disponibilizando essa informação através de bibliografia ou de resumos e tópicos;
> ao colocar desafios (exercícios), devo ser mais precisa nas orientações e modo a conduzir à reflexão desejada. Se as indicações forem muito vagas, o exercício pode falhar o seu objectivo;
> domínio da sessão, no que diz respeito às intervenções dos participantes que não contribuem para a reflexão ou aprendizagem em causa;
> dinâmicas, objectos e imagens de partida para os exercícios;
- a criação de um blog para partilha de informação e de textos falhou o prepósito, devido à não adesão dos participantes;
+ a realização de powerpoints para cada sessão é um óptimo apoio para o fio condutor das sessões, mas não é um elemento essencial do ponto de vista dos participantes;
* em termos de seguimento, foi apontada a necessidade de criar um espaço de partilha presencial de ideias e textos (talvez um clube de Escrita) e o interesse pela realização de uma Oficina de Escrita Criativa, que explore e profunde mais estratégicas de construção de texto e criatividade.
A mesma decorreu durante o mês de maio, em oito sessões de duas horas em que se explorou as seguintes temáticas:
- Apresentação e recomendação de leituras;
- Noções de comunicação e a
importância da gramática;
- Aquisição de vocabulário;
- Tipologias de texto;
- Criar personagens;- Enredo e diálogos;
- Desafio de Escrita;
- Partilha de ideias e avaliação da Oficina de Escrita.
Agora, chegou o momento de reflectir sobre a metodologia, conhecimentos e posturas adoptados, de modo a melhorar uma posterior edição e/ou (re)pensar novos formatos. Houve aspectos positivos (+), outros menos bons (-) e alguns que tenho de desenvolver e melhorar (>), são eles:
> desprendimento do método formal, disponibilizando essa informação através de bibliografia ou de resumos e tópicos;
> ao colocar desafios (exercícios), devo ser mais precisa nas orientações e modo a conduzir à reflexão desejada. Se as indicações forem muito vagas, o exercício pode falhar o seu objectivo;
> domínio da sessão, no que diz respeito às intervenções dos participantes que não contribuem para a reflexão ou aprendizagem em causa;
> dinâmicas, objectos e imagens de partida para os exercícios;
- a criação de um blog para partilha de informação e de textos falhou o prepósito, devido à não adesão dos participantes;
+ a realização de powerpoints para cada sessão é um óptimo apoio para o fio condutor das sessões, mas não é um elemento essencial do ponto de vista dos participantes;
* em termos de seguimento, foi apontada a necessidade de criar um espaço de partilha presencial de ideias e textos (talvez um clube de Escrita) e o interesse pela realização de uma Oficina de Escrita Criativa, que explore e profunde mais estratégicas de construção de texto e criatividade.
18.6.13
Palavras #447 a 449
Criceto - |é| s. m.Espécie de rato bochechudo do Norte da Europa.
aquilégia - |qüi| s. f. [Botânica] Planta ranunculácea. = ACOLEJO, ANCÓLIA, ERVA-POMBINHA
bombo - s. m. 1. Grande tambor. 2. Zabumba. 3. [Portugal: Douro] Vasilha de aduelas curtas em relação aos tampos.
aquilégia - |qüi| s. f. [Botânica] Planta ranunculácea. = ACOLEJO, ANCÓLIA, ERVA-POMBINHA
bombo - s. m. 1. Grande tambor. 2. Zabumba. 3. [Portugal: Douro] Vasilha de aduelas curtas em relação aos tampos.
17.6.13
5 livros para reflectir o holocausto
Se isto é um homem, Primo Levi
A Sétima Porta, Richard Zimler
A Rapariga que roubava livros, Markus Suzak
O Rapaz do Pijama às Riscas, John Bouyne
O Leitor, Bernhard Schlink
16.6.13
Exercício: criar um poema a partir de quatro versos de vários autores
Versos originais
Primeiro, a tentativa
Os primeiros sons quando do outro lado
Buscamos o sentido
Sem saber se ao morrer
são palavras ou
pedaços que saíram de mim
mas recuso quaisquer
di(cion)ários.
- Há sempre os primeiros sons quando do outro lado
- Não hei-de morrer sem saber
- Pedaços que saíram de mim
- Já não quero dicionários
Primeiro, a tentativa
Os primeiros sons quando do outro lado
Buscamos o sentido
Sem saber se ao morrer
são palavras ou
pedaços que saíram de mim
mas recuso quaisquer
di(cion)ários.
15.6.13
Exercício: palavras impostas
Seria motivo para tanto? Mas qualquer exagero contém um início e um dedal de medo depressa se torna demasiado para comportar tanto receio, tanto pavor. Gradualmente, a segurança desfaz-se, como páginas esboroadas de um livro à mercê de mãos ansiosas. O medo mina a génese de qualquer paixão e a vida esconde-se, pisada pela bota da tristeza.
David Cutter |
14.6.13
Palavras #447 a 449
meão - adj. 1. Que está no meio. 2. Medíocre, regular. 3. De qualidade ou classe média. s. m. 4. Parte do cubo da roda em que se embebe o eixo. 5. Peça central do tampo das vasilhas.
inerme - adj. 2 g. 1. Desarmado; inofensivo. 2. Diz-se dos animais que não têm órgãos de defesa, e das plantas que não têm espinhos ou acúleos.
bora - (italiano bora) s. m. [Meteorologia] Vento muito seco e frio, que sopra no Adriático e no Mar Negro.
inerme - adj. 2 g. 1. Desarmado; inofensivo. 2. Diz-se dos animais que não têm órgãos de defesa, e das plantas que não têm espinhos ou acúleos.
bora - (italiano bora) s. m. [Meteorologia] Vento muito seco e frio, que sopra no Adriático e no Mar Negro.
13.6.13
Palavras #444 a 446
elzevir - - - - adj. 2 g. s. m. 1. Livro impresso com tipo elzeviriano. 2. Livro impresso por Elzevir ou edições análogas às de Elzevir. 3. Tipo elzeviriano.
cipo - - s. m. 1. Fuste (de coluna) sem base nem capitel. 2. Tronco de família ilustre. 3. Antigo marco miliário. 4. Coluna com inscrições.
cachené - cachené - (francês cache-nez) s. m. 1. Grande lenço de abafo para o pescoço. 2. Cachecol.
cipo - - s. m. 1. Fuste (de coluna) sem base nem capitel. 2. Tronco de família ilustre. 3. Antigo marco miliário. 4. Coluna com inscrições.
cachené - cachené - (francês cache-nez) s. m. 1. Grande lenço de abafo para o pescoço. 2. Cachecol.
12.6.13
11.6.13
A verdade de cada um
Este é
um programa semanal da TVI, emitido semanalmente ao s domingos, ao final da
manhã. Nele, vários jovens dão voz e perspectivas sobre temas relacionados com
o crescimento e com o relacionamento em sociedade. Os episódios podem ser
igualmente vistos no site homónimo http://www.averdadedecadaum.pt/
.
A ver!
A ver!
10.6.13
O grande segredo das religiões
Poderemos
pensar que é a religiosidade, a espiritualidade ou a teologia. Mas não. O grande
segredo das religiões pouco tem de transcendental, mas responde a uma das mais
básicas necessidades humanas: o relacionamento pessoal. A adesão a uma religião
ou movimento espiritual dá-nos um sentimento de pertença a um grupo ou
comunidade e revela o modo como nos relacionamos com quem nos rodeia. São as
relações de amizade – e a sua inerente sensação de preenchimento – que ditam o
sucesso ou insucesso das mesmas.
durante séculos, além do pão e circo, os homens tinham poucos pretextos para darem azo a este sentimento de pertença. Com o evoluir das sociedades, em termos tecnológicos e as suas inerentes áreas de conhecimento e interesse, os individuos deixaram de ver a religião como a única (ou mais fácil) forma de dar resposta a esta necessidade. e esta é também uma das razões do declinio das grandes religiões mundiais, que vão cedendo lugar a outros movimentos - também espirituais - que conseguem dar resposta às necessidades de sempre do ser humanos, mas respondendo igualmente às actuais circunstâncias sociais.
durante séculos, além do pão e circo, os homens tinham poucos pretextos para darem azo a este sentimento de pertença. Com o evoluir das sociedades, em termos tecnológicos e as suas inerentes áreas de conhecimento e interesse, os individuos deixaram de ver a religião como a única (ou mais fácil) forma de dar resposta a esta necessidade. e esta é também uma das razões do declinio das grandes religiões mundiais, que vão cedendo lugar a outros movimentos - também espirituais - que conseguem dar resposta às necessidades de sempre do ser humanos, mas respondendo igualmente às actuais circunstâncias sociais.
9.6.13
Vai aonde te leva o coração, Susanna Tamaro
A história é simples: uma avó escreve – durante mês e meio – uma longa carta à sua neta, que foi estudar durante um ano para os EUA. Nesta, conta-lhe vários episódios familiares, o seu impacto na vida de 4 gerações de mulheres e o modo como influenciaram a geração seguinte. Sem ser inovadora, a história confronta-nos com experiências e aprendizagens comuns a todos nós, o que a torna transversal e de fácil identificação. De um modo geral, a história relata-nos as diferentes expectativas sobre o papel da mulher ao longo do século 20 e o modo como esse colidia com quaisquer expectativas e aspirações individuais, bem como o modo como cada geração influencia – inevitavelmente – a geração seguinte.
É uma leitura fácil e aprazível.
8.6.13
O Delfim, José Cardoso Pires
Há livros
que são uma surpresa e que nos devolvem o desafio da leitura. O delfim, de José
Cardoso Pires, foi – para mim – o mais recente. Deste autor, tinha já lido há
muitos anos O Anjo Ancorado, que não me motivou a voltar à sua leitura, apesar
do renome.
Então,
o que me surpreendeu neste livro? A sua construção. A tal ponto que o considero
de leitura obrigatório a todos quanto se interessam pelos processos de
desenvolvimento da escrita ficcional e apresentação dos respectivos elementos
narrativos.Mas, como não tenho o mesmo engenho do autor, comecemos pelo início: a história decorrer em Gafeira, uma localidade do interior litoral, cuja particularidade é a sua Lagoa, pertença da família Palma Bravo há gerações. O seu último representante – Tomás (nome de todos os primogénitos) – é engenheiro e casado – como mandam os preceitos sociais – com Maria das Mercês (à mercê dos ditames do senhor seu esposo). Os dois têm um casamento maninho – sem filhos -, não se sabendo por causa de quem. Entre os dois há também Domingos, um empregado mulato e maneta que Tomás acolhe e defende e Mercês procura educar. A relação com os patrões é de tal modo indefinida que quando este surge morto na cama deles, uns o julgam amante dela e outros – sem nunca serem explícitos – dele.
É com a notícia desta morte inesperada, e com o aparente sequente suicídio de Mercês e desaparecimento de Tomás, que o narrador – um escritor que anualmente visita a aldeia na época de caça – se depara num dos anos. E é através de diversas conversas com os habitantes locais – cada um com uma versão diferente – que vai reconstituindo a noite fatídica, sem nunca chegar a uma conclusão.
Situado na década de ‘960, esta é uma alegoria sobre o final inevitável de uma era e de um poder (a ditadura salazarista e os seus valores) e o poder de regeneração de uma nação (Lagoa), visto e relatado pelos olhos de um narrador participante que tem de reconstruir a verdade possível sobre o passado e contribuir democraticamente para o futuro de todos (os 98).
A ler!
7.6.13
Movimento skinhead
Este movimento
teve início nos anos ‘960 em Inglaterra, como contracultura ao movimento
hippie, e assumia-se como apolítico. Defendia um patriotismo exacerbado,
valorizando atitudes tradicionais das classes operárias, nomeadamente o
trabalho duro. Já na década de ‘970, verificou-se a adesão de algumas facções
aos ideais de extrema-direita, associando-se frequentemente o movimento a
práticas violentas ostensivas contra imigrantes, judeus e negros.
Alberto Emiliano Seveso |
6.6.13
Vi@s, IEFP
Recentemente, o IEFP (Instituto do emprego e Formação Profissional) lançou o Vi@s (http://vias.iefp.pt/). Este é uma ferramenta online que visa apoiar os seus utilizadores na gestão dos seus percursos profissionais. Está dividido em quatro áreas – competências para o trabalho, exploração, contactos profissionais e empreendorismo – e em cada uma, os utilizadores poderão – entre outros – identificar e desenvolver competências pessoais e profissionais chave, adquirir estratégias de procura de trabalho e de conhecimento do mercado, bem como conhecer oportunidades de empreendorismo. Sem ser uma ferramenta completamente inovadora, tem como grande vantagem permitir concentrar num único local este tipo de informação e possibilitar aos utilizadores uma fácil e prática utilização.
5.6.13
Big Brother Vip (BBV)
Pela primeira vez, depois de tantas edições de BBs e afins,
estou a ver quase diariamente este reality show., que me instigou a tecer algumas breves
considerações que posteriormente irei explorar mais um pouco. Mas, por agora,
aqui fica um breve apontamento:
· os VIPs que merecemos;
· as dinâmicas de grupo e do seu processo de construção, coesão e desmembramento;
· a demonstração da eficácia dos perfis comunicacionais;
· o efeito de identificação entre participante e público;
· a linha de separação entre o comportamento real dos participantes e o trabalho de edição.
· os VIPs que merecemos;
· as dinâmicas de grupo e do seu processo de construção, coesão e desmembramento;
· a demonstração da eficácia dos perfis comunicacionais;
· o efeito de identificação entre participante e público;
· a linha de separação entre o comportamento real dos participantes e o trabalho de edição.
4.6.13
Palavras #441 a 443
maninho - (latim hispânico *manninus) adj. 1. Estéril, infecundo. 2. Não cultivado. = BALDIO, INCULTO 3. Que está sem dono conhecido. 4. Que é de logradoiro público. s. m.
5. Terreno inculto. = BALDIO, ENXARA
polvorinho - s. m. 1. [Termo venatório] Frasco onde o caçador guarda ou leva a pólvora. 2. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Redemoinho de vento e poeira.
hidropisia - s. f. [Medicina] Acumulação de serosidade no tecido celular ou numa cavidade do corpo. = ANASARCA
polvorinho - s. m. 1. [Termo venatório] Frasco onde o caçador guarda ou leva a pólvora. 2. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Redemoinho de vento e poeira.
hidropisia - s. f. [Medicina] Acumulação de serosidade no tecido celular ou numa cavidade do corpo. = ANASARCA
3.6.13
A Troca (2010)
Kassie, uma
mulher atraente e independente, sento o apelo da maternidade, mas a falta de um
companheiro e um sentimento incorrespondido pelo seu melhor amigo Wally, leva-a
a recorrer a um banco de esperma. Wally, incapaz de assumir (para ambos) o
sentimento que nutre por ela,, numa noite de bebedeira, acaba por boicotar –
inconscientemente – a sua gravidez ao trocar o esperma do dador pelo seu.
7 anos depois, Kassie, que a pós a gravidez decidira mudar de cidade, retorna e reata as antigas amizades e, além disso, decide conhecer o que julga seu o dador e pai do seu filho. Entretanto, wally, ao conhecer o pequeno Sebastian e as suas peculiaridades, vai-se apercebendo das parecenças entre ambos e pouco a pouco reconstrói a memória da noite da troca. Finalmente, com receio de perder Kassie para quem ela julga ser o pai biológico do filho, confessa que é o pai de Sebastian e admite os seus sentimentos por ela e pelo filho de ambos.
É uma comédia romântica bem disposta para domingos à tarde e uma reflexão superficial sobre confusão de expectativas e sentimentos dos indivíduos na actual sociedade, que oferece várias possibilidades válidas de família.
Título original: The Switch * Realização: Josh Gordon, Will Speck * Argumento: Allan Loeb, baseado no conto "Baster", de Jeffrey Eugenides * Elenco: Jason Bateman, Jennifer Aniston, Jeff Goldblum, Juliette Lewis e Patrick Wilson
7 anos depois, Kassie, que a pós a gravidez decidira mudar de cidade, retorna e reata as antigas amizades e, além disso, decide conhecer o que julga seu o dador e pai do seu filho. Entretanto, wally, ao conhecer o pequeno Sebastian e as suas peculiaridades, vai-se apercebendo das parecenças entre ambos e pouco a pouco reconstrói a memória da noite da troca. Finalmente, com receio de perder Kassie para quem ela julga ser o pai biológico do filho, confessa que é o pai de Sebastian e admite os seus sentimentos por ela e pelo filho de ambos.
É uma comédia romântica bem disposta para domingos à tarde e uma reflexão superficial sobre confusão de expectativas e sentimentos dos indivíduos na actual sociedade, que oferece várias possibilidades válidas de família.
Título original: The Switch * Realização: Josh Gordon, Will Speck * Argumento: Allan Loeb, baseado no conto "Baster", de Jeffrey Eugenides * Elenco: Jason Bateman, Jennifer Aniston, Jeff Goldblum, Juliette Lewis e Patrick Wilson
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