Eu sou uma
dessas pessoas.
Apesar da
eventual compreensão pelas reivindicações, mas a verdade é que não temos a
noção do que isso implica para os trabalhadores, ou por desinteresse ou porque
essa realidade não é devidamente retratada pelos media. E o sector mediar
mereceria todo um manancial de reflexões.
Eu sou uma
das pessoas que não dá a devida atenção aos porquês das greves.
Como as
greves dos transportes públicos têm sido frequentes e o seu impacto nas minhas
rotinas e organização de tempo são recorrentes, começo a não ter flexibilidade
de adaptação e aceitação. A este desgaste devemos acrescentar os recorrentes
aumentos dos preços dos bilhetes e a diminuição da oferta de transporte e
redução de horários.
Por exemplo,
actualmente é impossível utilizar um comboio num dia feriado.
Claro que
este tipo de trabalho por turnos deve ser compensado, ou através de um ordenado
base meritório ou pelo devido pagamento de horas extraordinárias ou subsídios adequados
e devidos. Como já afirmei, não tenho prestado a devida atenção aos porquês da
greve, logo desconheço as reivindicações e não perceber ao certo o que estes
trabalhadores estão a perder. Como eu, há com certeza muitos cidadãos e a
verdade é que continuamos sem perceber é que estas greves nos atingem sem ser no
seu efeito imediato de falta ou escassez de comboios.
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