Como qualquer
rapariga, casamento e filhos faziam parte das minhas aspirações. Pelos menos
planos, deveria ter um filho com 12 anos, outro com 9, e quem sabe mais algum. Além
se super mãe, seria escritora/jornalista freelancer, com possibilidade de
viajar pelo mundo com regularidade. O meu marido seria também um super pai e
contaria com a minha mãe e sogra para ajudar com as crianças nas minhas
ausências profissionais.
Como é
óbvio, a minha vida em pouco se parece com isto. Do ponto de vista
profissional, tenho uma experiência de um ano e picos a trabalhar numa pequena
editora. Aos 25, perdi a minha mãe para o cancro. Das crianças, valem-me os
meus sobrinhos, exactamente com essas idades. Da perspectiva de família
própria, perdi-a quando, por inépcia, perdi muita da estabilidade que considero
necessária para criar uma.
O meu
presente está nos antípodas do que almejava. O meu futuro? Vou fazer por isso,
embora com desejos e aspirações diferentes.
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