A poesia em mim perdeu-se
Ficou-se pela aspiração.
O lirismo não vive no dia real
Não paga contas, contrai dívidas.
E o corpo não sobrevive apenas da alma,
Necessita dos seus confortos:
Da sua alimentação, do seu calor, da sua vaidade.
Troca-se o inalcançável abstracto
Por este corpo que tenho
Com que vivo o dia a dia.
Findou-se a poesia.
Ficou-se o esqueleto que não restará jamais.
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