Passados cerca de 16, 17 anos, regressei a um dos livros que mais me marcou e que considero que todos deviam ler.
História, baseada m acto verídicos, passa-se na década de 30, numa pequena vila do sul do Alabama. Um jovem homem negro é acusado de violar uma rapariga branca. Um conceituado advogado local é convocado para o defender, embora a sentença já esteja ditada: num sul racista, nunca a palavra de um negro foi valorizada sobre a de um branco.
Este processo, que vai mexer com a sensibilidade de toda a cidade, vai ser sentido em particular pela família de Atticus, o advogado responsável pela defesa do acusado. Pai de um casal, é pela voz da filha Scout que nos são relatados os vários acontecimentos e a estranheza que - na ingenuidade dos seus 7, 8 anos – estes provocam.
É um romance de crescimento e perda da inocência, com um toque gótico e feminista, que aborda temas como tolerância e preconceito, justiça, lei, moral e ética, educação, valores e papeis sociais.
É um romance que nos faz reflectir sobre os nossos valores e o modo como os seguimos.
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