13.10.10
Comer, Orar, Amar
Todos nós passamos por momentos de transformação extrema na nossa vida. Por vezes julgamos que esses momentos são mais facilmente ultrapassáveis mantendo a nossa vida o mais intacta possível. No entanto, há pessoas cuja coragem e percepção as leva a mudar tudo de forma radical. Foi o caso de Elisabeth Gilbert, a autora do livro homónimo que deu origem ao filme.
A mudança radical não é fácil, mas também nem todos têm essa possibilidade. Cada um possui âncoras diferentes na vida. Mas, sempre que possível, temos de enfrentar a insatisfação com a nossa vida e ter a coragem e confiança em nós para quebrar correntes e âncoras.
Elisabeth Gilbert assumiu esse risco e encetou uma viagem de transformação interior e aceitação. Ao comer, fazemos as pazes connosco, com a nossa imagem e a imagem que o mundo tem de nós. Ao orar, encontramos o equilíbrio, reflectindo mas também definindo os nossos objectivos. Ao amar, aceitamos o risco de nos darmos e de aceitarmos o outro.
A autora passou por esta transformação usufruindo da uma situação propícia: afastando-se de âncoras e hábitos adquiridos. Para os demais, o desafio é: como atingir a transformação necessária no caos da nossa vida diária?
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