Há todo o tipo de despedidas: de pessoas, de lugares, de objectos, de fases, de sonhos… e até de nós próprios.
Há despedidas alegres: quando desejadas, quando novas etapas são desafios aliciantes, quando se abraça possibilidades.
Algumas são dolorosas: a ausência física, a constatação do engano, a desilusão, a perda.
As despedidas alteram-nos: ora nos dão uma confiança intrínseca, ora nos quebram e nos quedam.
Recordamos sobretudo as despedidas dolorosas, porque as alegres são assumidas como ponto de partida, enquanto as outras são chegadas.
Mas a vida é feita de partidas e chegadas (e até de viagens em círculo).
Que esta longa despedida seja também um ponto de partida.
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