Com Memento, Chris Nolan surpreendeu-nos com o seu inteligente argumento, no qual um homem sem memória de curto prazo tentar recriar o seu passado recente e resolver o crime que o envolve. Crime à parte, o argumento explora a fragilidade da memória, a sua construção, percepção e manipulação.
Neste Prestigio, o cenário do argumento é a magia, mas os temas explorados são sensivelmente os mesmos: a mente humana, a sua percepção e manipulação através dos sentidos e a obsessão em compreender e racionalizar. A obsessão por uma resposta que nunca será satisfatória pois a obsessão nunca se colmata numa resposta, mas consome-se numa demanda ávida.
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