Logo à entrada somos obrigados a depositar malas e outros objectos numa mesa, para depois passarmos por um detector de metais. Depois pegamos nas nossas malas e seguimos para os nossos compromissos. Isto até parece um procedimento normal e até seria se em algum momento as malas fossem inspeccionadas ou passassem também elas por algum tipo de detector, como por exemplo nos aeroportos. Mas não. Neste tribunal, se uma pessoa “apitar” tem de tirar o que quer que apite ou passar por um segundo detector. Mas e as malas, senhor? Às malas não acontece nadinha de nada. Ou seja, poderia ter entrado muito tranquilamente com uma arma de fogo ou uma arma branca e ter atacado quem quisesse. Pois, é assim o estado da segurança nos nossos tribunais e assim se compreende que se ameacem juízes, se roubem processos e computadores, e outras coisas que mais.
P.S. – Como a audiência foi adiada porque foram marcados dois julgamentos para a mesma sala (o que no meio disto tudo não é de espantar) e terei de comparecer novamente em tribunal daqui a uns meses, estou seriamente a ponderar levar o meu canivete suíço e uma das facas da cozinha para ver ser alguém me diz alguma coisa.
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