Não sei dizer quando aconteceu, mas aconteceu.
A dado momento deixei de viver.
Ainda estou viva é certo, mas já não sinto a vida em mim.
Constato talvez o inexorável e constante discorrer do tempo.
Mas a vida sentida e apreciada esgueirou-se do meu quotidiano.
Deambulo agora nos dias que se seguem uns aos outros.
Iguais, sem alegrias relembradas ao deitar.
Vazios de emoções e sentimentos, sem sentido.
apenas somo sóis e luas, sem brilho nem calor.
Aconteceu-me assim, deixar de viver.
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