Sobre literatura light

A denominada literatura light (LL) é usualmente menosprezada pelos meios inteletuais que, no seu anseio de reflexão e profundidade, não conseguem ter a humildade de perceber as vantagens desta tipologia literária. Para perceber a adesão à LL, há primeiro que perceber os hábitos de leitura existentes (ou não) e encarar esta tipologia como uma aproximação à leitura e consequentemente como um fator de desenvolvimento de hábitos de leitura. Não se pode também descurar o seu consumo como mero entretenimento, mesmo entre consumidores com outros hábitos literários. Quanto à sua inclusão em sugestões de clubes de leitura, essa dependerá sempre dos critérios do mesmo e pode, em último caso, servir de contraponto e comparação com outro tipo de obras literárias.

Palavras #303 a 305

responsabilidade - Obrigação de responder pelas acções. próprias, pelas dos outros ou pelas coisas confiadas.

consciência - 1. Faculdade da razão julgar os próprios actos.. 2. [Figurado] Sinceridade. 3. que causa remorso. 4. Probidade, honradez. 5. Opinião. 6. Cuidado, atenção, esmero. 7. [Medicina] Estado do sistema nervoso central que permite pensar, observar e interagir com o mundo exterior. em consciência: na verdade. liberdade de consciência: liberdade de cultos.
maturidade - s. f. 1. Madureza. 2. [Figurado] Idade madura.

Cântico de Natal, Charles Dickens

Na faculdade, era suposto ler a obra Nicholas Nickeby de Charles Dickens, da qual sei que li apenas algumas páginas, mas das quais não retenho nenhuma recordação. É claro, que já vi várias adaptações mais emblemáticas da sua obra, que ao cinema, quer à televisão, como Oliver Twist, Grandes Esperanças, Casa Obscura, David Copperfield, e, evidentemente, o Cântico de Natal. Mas a verdade é que nunca tinha lido nada do autor, por isso, quando elaborei a proposta de leituras do Clube de Leitura – Leituras na Juventude, vi aqui uma oportunidade de colmatar esta lacuna.
O Cântico de Natal é um conto fantástico com cerca de 80 páginas. Relata a inusitada véspera de Natal de Scrooge em que é visitado por três espíritos (do passado, presente e futuro) que o confrontam com visões de momentos chaves da sua vida, fazendo-o perceber tudo o que perdeu para ter o que tem, mas que a ainda está a tempo de realizar mudanças na sua vida.
O conto está repleto de humor e apresenta os valores que associamos ao natal (família, relações pessoais, partilha e usufruto do que se possui) sem fazer uma apologia religiosa, como exemplifica ao afirmar “o que os homens fazem em seu nome, não é o que representa.”
É uma leitura reconfortante pelo animo e esperança que comporta e talvez seja essa a razão do sucesso continuo desta história fantástica sobre o homem, as suas relações, os seus valores e sobre como é possível mudar a forma como vivemos.

#135 @ 101 em 1001 – Ler Dickens
Bookcrossing – BCID: 870-11585956, disponível na Casa da Juventude, Tapada das Mercês

Reforma autárquica

Dada a irreversibilidade do processo de fusão de freguesias, ficam duas questões:

- para quando a fusão de municípios?
- para quê (e como) entidades supramunicipais?

O Governo Sombra

Politica, humor, inteligência e discussão de ideias.

TVI 24

Palavras #299 a 302

ética - (latim ethica, -ae) 1. Parte da Filosofia que estuda os fundamentos da moral. 2. Conjunto de regras de conduta. [Medicina] ética médica: Conjunto dos problemas postos pela responsabilidade moral dos profissionais de saúde em relação aos pacientes.
moral - (latim moralis, -e, relativo aos costumes) 1. Relativo à moral. 2. Que procede com justiça. = CORRECTO, DECENTE, HONESTO, ÍNTEGRO, JUSTO, PROBO ≠ DESONESTO, ERRADO, IMORAL, INDECENTE 3. Não físico nem material (ex.: estado moral). = ESPIRITUAL 5. Conforme às regras éticas e dos bons costumes. s. f. 6. Conjunto dos princípios e valores morais de conduta do homem. 7. Bons costumes. 8. Conjunto de regras e princípios que regem determinado grupo. 9. [Filosofia] Tratado sobre o bem e o mal. 10.. no sentir e no proceder.
justiça - (latim justitia, -ae, conformidade com o direito, equidade, bondade) 1. Prática e exercício do que é de direito. 2. Conformidade com o direito. 3. Direito. 4. Rectidão. 5. Magistrados e outros indivíduos do foro. 6. Poder judicial. 7. Lei penal. 8. Punição jurídica. 9. Uma das quatro virtudes cardeais. de justiça: justo; merecido. fazer justiça: obrar ou julgar segundo o que é justo.
legalidade - (legal + -idade) 1. Qualidade de legal. 2. Conformidade com a lei; validez legal.

Sérgio Luís de Carvalho

A sessão de 12 de Outubro do Clube de Leitura do Museu Ferreira de Castro, dedicada à obra Anno Domini 1348, contou com a presença do seu autor, o escritor Sérgio Luís de Carvalho. Afável e com uma visível cultura e conhecimentos profissionais, a sua simpática presença conquistou todos os presentes e incentivou a novas leituras da sua obra. Para quem quiser conhecer mais este autor, recomendo a visita à sua página oficial e uma incursão pela sua obra.

Ano Um (2009)

Sátira aos filmes de referência bíblica que acompanha as desventuras de dois amigos rumo à cidade de Sodoma.

Título original: Year One * Realização: Harold Ramis * Argumento: Harold Ramis e Gene Stupnitsky * Elenco: Jack Black, Michael Cera Oliver Platt Vinnie Jones Hank Azaria e Olivia Wilde

Pedro Balboni

Leituras na Juventude 2013

Em 2013, a Casa da Juventude dá continuidade ao projeto de Clube de Leitura. Com a premissa de abordar temáticas ligadas à juventude ou ao conhecimento de novos autores, o clube é aberto a participantes de todas as idades. Este decorrerá em sessões de duas horas, das 18h às 20h, realizadas na última quarta-feira do mês. Em caso de feriado, a sessão é antecipada para a semana anterior. As obras a abordar serão:
Janeiro, 30 - Jogos vorazes/Jogos da Fome, Suzanne Collins
Fevereiro, 27 - O Bom inverno, João Tordo
Março,27 - Não matem a cotovia, Harper Lee
Abril, 24 - Meu Pé de Laranja Lima. José Mauro de Vasconcelos
Maio, 29 - Farenheit 451, Ray Bradbury
Junho, 26 - Última Paragem Massamá, Pedro Vieira
Julho, 31 - A menina que roubava livros, Markus Susak
Agosto, 28 - Os da Minha Rua, Ondjaki
Setembro, 25 - 1984, George Orwell

CEF – Cursos de Formação e Educação

A minha visita periódica a escolas e o meu breve contato com turmas dos CEF (Cursos de Formação e Educação) levam-me a algumas indagações. Para a maioria destes alunos, esta é a sua última oportunidade de continuação/conclusão da escolaridade obrigatória. Muitos apresentam dificuldades cognitivas, comportamento indevido e total desmotivação. Considerando que estes alunos visam, sobretudo, ingressar o mais rápido possível no mercado de trabalho, questiono-me quanto à sua capacidade e maturidade. Enquanto profissionais, compete-nos trabalhar comportamentos, atitudes e valores, mas o desafio é: como? Com que estratégias? Com que apelo, com que motivação os podemos aliciar? Que maturidade lhe conseguimos transmitir?

Amor, Estúpido e Louco (2011)

Após um inesperado pedido de divórcio, Steve Carrell no jovem Ryan gosling a a juda necessária para recuperar a sua capacidade de conquistar mulheres, enquanto este, especialista no assunto, encontra aquela que o fará mudar de comportamento e atitude. Após várias peripécias e desencontros, tudo acaba bem. Pelo meio, ficam algumas reflexões sobre as expetativas amorosas, as relações e o casamento.

Título original: Crazy, Stupid, Love. * Realização: Glenn Ficarra e John Requa Argumento: Dan Fogelman * Elenco: Steve Carell, Ryan Gosling, Julianne Moore, Emma Stone, Marisa Tomei e Kevin Bacon

Lar, Doce Lar

Uma das (inúmeras) lacunas de registos neste blogue era o da peça Lar, Doce Lar a que assisti no mês passado no auditório dos Oceanos, do Casino de Lisboa. Não foi a minha primeira ida a esta sala de espectáculos, mas foi reconfortante e gratificante ver a sala cheia num domingo à tarde, quiçá devido ao tema, com um público maioritariamente mais velho, como uma enorme capacidade de se rir de si próprio.
Esta peça relata as peripécias de duas residentes de um lar de “seniores de qualidade” no seu objetivo de conseguir um quarto individual. Pelo meio, fica um retrato hilários das relações familiares, das condicionantes físicas e psicológicas dos mais velhos. O humor é imparável e a versatilidade de Maria Rueff e Joaquim Monchique inegáveis. Estes interpretam todas as personagens da peça num jogo de sobreposições e de transformações invejáveis.

Monstros vs. Aliens (2009)

Esta é mais uma produção de cinema de animação digital que faz o agrado da pequenada. A história versa sobre a dificuldade humana em lidar e aceitar o diferente e o estranho e apresenta-nos um grupo de mutantes de defende vitoriosamente a humanidade de um ataque alienígena.

Título original: Monsters vs Aliens * Realização: Rob Letterman, Conrad Vernon * Argumento: Maya Forbes, Wallace Wolodarsky * Elenco (VO): Reese Witherspoon, Rainn Wilson, Seth Rogen, Hugh Laurie, Will Arnett e Stephen Colbert

Tonight, there’s a weird feeling of quietness

Where did all the rush go?

What shall I do,

as it seems I have nothing to do?

Win Heldens: Sleeping with Matteo

Um Belo Par... de Patins (2008)

Jason Segel protagoniza um jovem compositor que se vê traido pela sua namorada (e aspirante a atriz)de longa data e trocado por um músico de renome. Incapaz de lidar com a separação, persegue o casal na tentativa de recuperar a ex-namorada até que se percebe apaixonado por um novo amor e capaz de encetar novos desafios profissionais e artísticos. Escrito por Jason Segel, o argumento demonstra já a sua devoção pelo mundo dos Marretas, que o levaria a escrever o argumento da mais recente aventura cinematográfica dos mesmos em 2011.

Título original: Forgetting Sarah Marshall * Realização: Nicholas Stoller * Argumento: Jason Segel * Elenco: Kristen Bell, Jason Segel, Paul Rudd, Mila Kunis, Russell Brand e Jonah Hill

Franchise Highlander - Duelo Imortal

O canal Syfy tem transmitido o filme Highlander - Duelo Imortal original, o que me recordou as inúmeras horas em que assisti à saga do clã McLeod através de vários personagens (Connor, Duncan, Quentin e Colin) e formatos (filme e série e filme e série de animação). Dada esta pluralidade, socorri-me do imdb para fazer um balanço dos títulos pertencentes a este franchise e verificar como este conceito se tornou de culto e tem sobrevivido ao longo de quase 3 décadas.

Títulos da saga:
Duelo Imortal / Highlander (1986) (Connor McLeod)
Duelo Imortal - Parte II / Highlander – The Quickening (1991) (Connor McLeod)
Os Imortais Highlander (1992) (Serie TV) (Duncan McLeod)
Duelo Imortal III / Highlander 3 – The Sorcerer (1994) (Connor McLeod)
Highlander: The Animated Series (1994) (TV Series) (Quentin McLeod)
Highlander - O Jogo Final (2000) (Connor e Duncan McLeod)
Duelo Imortal: A Origem (2007) (Duncan McLeod)
Duelo Imortal - A Animação (2007) (Video) (Colin McLeod)
Highlander (2012/2013) (em desenvolvimento)

Animação de 2007

Todas as histórias têm um começo, por vezes demasiado longe do ponto onde nos encontramos. Dai, que seja mais relevante iniciar o seu relato a partir de um episódio simbólico que não desvirtue e até acentue o impacto pretendido.

Iniciemos então o presente relato pelo momento em que o liquido vermelho se derrama pelo soalho mármore rosa arrastando com admirável velocidade e destreza os incalculáveis pedaços de cristal que durante anos formaram o belo copo de pé alto pertencente ao enxoval das segundas núpcias de Manuela Monreal.

Círculos de responsabilidade

Enquanto individuo, tenho vários círculos de responsabilidades: familiar, profissional e associativo. Principalmente o profissional e o associativo, são um constante ensinamento sobre o outro, um enquanto dirigida, o outro enquanto dirigente.
Enquanto dirigida aprendo como devo agir enquanto dirigente: estratégias de atuação, conciliações, capacidade de prever situações futuras, como acompanhar quem me acompanha, partilhar e manter canais de comunicação abertos.
Como dirigente, tenho uma melhor compreensão de como atuar enquanto dirigida: cumprir as minhas tarefas e funções, apresentar/sugerir soluções, ser prestável em situações nas quais nãos estou diretamente envolvida, respeitar colegas e funções e representar o melhor possível a minha instituição.

Continuidade associativa

Uma das responsabilidades de um dirigente associativo é criar condições para que o seu cargo seja futuramente assegurado por outros indivíduos.
Há quem se apegue aos cargos, e ao pequeno poder a eles inerente, egoistamente, servindo apenas propósitos próprios. Mas quem acredita nas instituições que serve e deseja, acima de tudo, a sua continuidade, tem de precaver o seu futuro antes que este aconteça. Essa é uma das minhas preocupações para os próximos dois, três anos.

Há dois anos e meio, deram-me uma responsabilidade, que era suposto levar a cabo de determinado formato. Esse formato revelou-se ineficaz e apostou-se num novo, por vezes de contornos indefinidos, mas que tem apresentado resultados expressivos. Este facto tem causado alguns incómodos porque, no fundo, não era desejado, mas, pelo menos, até me retirarem esta responsabilidade, vou continuar a bater-me por ela.

O tempo e a memória

Sarolta Ban

O processo de construção da memória é curioso e, embora se registem padrões de desenvolvimento, nunca é igual de individuo para individuo. A memória não é um reflexo do passado, mas sim do momento em que a evocamos. Resulta de um substrato verídico sob o qual se acumulam experiências e emoções. A memória de hoje é diferente da de há anos e da de anos vindouros.

Substrato literário

Segundo Einstein, uma mente, depois de despertar para uma ideia, já não pode voltar ao seu estado anterior.

Qualquer livro que nos faça refletir sobre o nosso papel ou o nosso modo de estar no mundo, é um livro que nos muda para sempre. Seja de forma indelével ou radical, o certo é que a mudança ocorre e contribui para novos comportamentos, atitudes e compreensão do que nos rodeia.

Não foram os livros que me mudaram, foi o próprio desenrolar da vida. Mas foi neles que ganhei novas perspetivas sobre ela. No fundo, sou um substrato literário.

Make a pause

Reassess your status

Realign the direction

Head away

(bearing in mind the need to pause from time to time)

O meu mais recente projeto

Câmara promove sessões sobre emprego para jovens

A Divisão de Juventude e Desporto vai promover um conjunto de sessões temáticas sobre emprego destinadas a "dotar os jovens de informações que lhes permitam retirar o máximo proveito sobre situações concretas na conquista de um posto de trabalho". O projecto terá início na Escola Secundária Gama Barros, que entre os dias 7 de Novembro a 7 de Dezembro será palco de 10 sessões que abrangerão 10 turmas de áreas como Gestão, Desporto, Acção Educativa, Saúde e Informática. Estes e outros alunos em anos finais do 3.º ciclo e secundário e de cursos profissionais irão debater temas como a elaboração de currículos e cartas de apresentação, as posturas em entrevistas de emprego e em contexto de trabalho ou estágio, como desenvolver projectos e respectivos orçamentos, entre outros. As escolas interessadas em participar devem inscrever-se junto da Divisão de Juventude e Desporto (E-mail: djud@cm-sintra.pt)

Pergunta do dia:

Quando é que se justifica interromper o trabalho dos outros?

Studio, Grabrielle Bakker

chico França

Give A Little Love :

Well I know my death will not come
'Til I breathe all the air out my lungs
'Til my final tune is sung
That all is fleeting
Yeah, but all is good
And my love is my whole being
And I've shared what I could
But if you give a little love, you can get a little love of your own
Don't break his heart
Yeah if you give a little love, you can get a little love of your own
Don't break his heart

Well my heart is bigger than the earth
And though life is what gave it love first
Life is not all that it's worth
'Cause life is fleeting
Yeah, but I love you
And my love surrounds you like an ether
In everything that you do
But if you give a little love, you can get a little love of your own
Don't break his heart
Yeah if you give a little love, you can get a little love of your own
Don't break his heart
Yeah if you give a little love, you can get a little love of your own
Don't break his heart
Yeah if you give a little love, you can get a little love of your own
Don't break his heart

Well if you are (what you love)
And you do (what you love)
I will always be the sun and moon to you
And if you share (with your heart)
Yeah, you give (with your heart)
What you share with the world is what it keeps of you