Todas as histórias têm um começo, por vezes demasiado longe do ponto onde nos encontramos. Dai, que seja mais relevante iniciar o seu relato a partir de um episódio simbólico que não desvirtue e até acentue o impacto pretendido.
Iniciemos então o presente relato pelo momento em que o liquido vermelho se derrama pelo soalho mármore rosa arrastando com admirável velocidade e destreza os incalculáveis pedaços de cristal que durante anos formaram o belo copo de pé alto pertencente ao enxoval das segundas núpcias de Manuela Monreal.
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