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Yeong-Deok Seo |
A luz fria ilumina o palco: madeira negra envernizada que reproduz o brilho e o azul frio dos holofotes a meia potência. O corpo esquálido guarnecido de transparências sugere a nudez cândida e impoluta. Uma área contemporânea, estranha ao ouvido, invade o vazio do palco desprovido de cenários, imponente na sua massividade técnica: grelhas, andaimes, cabos. O corpo inerte, incongruente no vazio e na cacofonia envolvente. Imutável, afónico, estátua dos mundos modernos.
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