Como o autor do prefácio deste volume afirma, Urbano Tavares Rodrigues não prima por uma produção poética quantitativa e Horas de vidro compila poemas que abarcam quase 60 anos de produção escrita.
Talvez em parte devido às circunstâncias de leitura deste volume, o mesmo não me suscitou qualquer prazer, para além da acção de relaxamento que o processo de leitura me provoca. Não me suscitou qualquer sensação de acrescento, nem me atraiu particularmente ao ponto de salientar alguns dos seus poemas, o que é raro.
Regra geral, mesmo quando não aprecio uma obra, há sempre algo que me merece destaque. Não foi o caso. De resto, também nunca me senti tentada a ler o trabalho de Tavares Rodrigues, excepto pelo facto de que este goza de grande renome nacional e me importasse perceber os seus temas e estilo. Resta-me agora uma segunda leitura para confirmar a minha não atracção por este autor ou, como seria desejável, poder mudar a minha percepção.
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