A RTP emitiu recentemente uma reportagem sobre o trabalho deste cientista americano de origem portuguesa. A sua área de pesquisa é a reversão dos efeitos do envelhecimento.
A sua pesquisa e experiências incidiram sobre ratos geneticamente envelhecidos e tinham como objectivo a paragem e/ou diminuição da evolução do envelhecimento. No entanto, para surpresa geral, observou-se não a paragem, mas sim uma regressão do estado dos ratos. Ou seja, estes rejuvenesceram. Agora, a mesma experiência está a ser desenvolvida com ratos naturalmente velhos para se poder aferir se os resultados são os mesmos.
Qual a importância destas experiências e das suas descobertas? As inevitáveis implicações para a vida humana com o desenvolvimento de métodos anti-envelhecimento. Como o próprio Ronald afirma, um dos grandes desafios da ciência é exactamente o prolongamento não tanto do tempo de vida, que já se verificar com as mudanças das condições de vida, mas sobretudo dessa qualidade de vida. No último século, verificou-se uma grande rapidez de acontecimentos e uma evolução científica. Vivemos mais é certo, na maioria das vezes com melhor qualidade de vida, mas verificou-se o aparecimento das doenças associadas ao envelhecimento: o cancro (que infelizmente já não tem uma incidência puramente etária), o Alzheimer e o Parkinson, entre outras.
As suas novas descobertas poderão ter novas implicações que na qualidade de vida, quer no seu consequente prolongamento. O maior desafio seguinte não será propriamente científico, mas sim social. Como é que a sociedade vai gerir a nova organização social e os seus sistemas económicos, por exemplo.
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