- sim, quando tínhamos a ilusão dos contos de fadas, do amor romântico como a solução de todos os problemas e do felizes para sempre? Claro que me lembro.
- às vezes queria regressar a essas expectativas simples, românticas e ingénuas.
- sim, mas por outro lado parece um retrocesso. Agora, que deixámos de acreditar em contos de fadas, já não há volta a dar: somos cépticos convictos.
- diz antes: céticos conformados. Sou cética, mas não tenho prazer em sê-lo. Ainda gostava de manter uma certa inconsciência de juventude, aquele sentir apenas, sem análises, ponderações e medos.
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