Quando em Portugal se fala de asfixia democrática, o facto assume quase o tom de brincadeira de crianças quando nos chegam notícias do massacre de 57 pessoas nas Filipinas.
O facto e as imagens parecem saídos de um filme de terror e quedamo-nos incrédulos com tal grau de violência e crueldade. Mas estas não são mortes ficcionadas, são a prova do quão baixo pode ser o ser humano.
Quando falamos de ameaças terroristas, oriundas de teorias da conspiração, estas deixam de ter impacto perante o verdadeiro acto de terror que foi cometido. O terror das vítimas que pereceram e o terror dos familiares e amigos.
Sempre respeitei a democracia e a liberdade de expressão, que sempre me foram dados como um direito e um estado natural. Também sempre me fez confusão quem menospreza esse direito, porque é de conhecimento geral que nem todos podem usufruir deste direito, e lamento tantos desrespeitos que vejo.
Perante tal atrocidade, sinto-me pequenina enquanto ser humano. Sinto-me também abençoada por viver quando e onde vivo.
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