Estas duas notícias evidenciam duas situações paradoxais: a importância e potencialidade do português como língua de comunicação internacional; e a ineficácia das entidades portuguesas competentes na sua respectiva promoção.
A promoção do português no estrangeiro tem tido uma actuação falhada e é simultaneamente com gosto e tristeza que vemos outros países ter papéis mais activos nesta área. O Brasil, com uma comunidade superior a 40 milhões de falantes, tem sido o grande operário desta promoção. Dai que não seja de estranhar que, por exemplo as últimas edições de prémios como o Leya o PT tenham sido ganhas por autores desta nacionalidade. Também não será de estranhar a existência no Brasil deum Museu dedicado à língua portuguesa (e que o nosso ainda anda à toa).
Agora é a vez dos espanhóis salientarem a importância do português como língua franca, pois constatam o aumento do número de trabalhadores português no país (p. ex. a construção pública emprega mais de 3000), bem como a procura de serviços de saúde e de comércio.
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