6.6.08
O Diário da Nossa Paixão
Nicholas Spark é sinónimo de best seller quer nos EUA, quer deste lado do Atlântico, mas cuja escrita desconheço. No entanto, esta é a terceira adaptação de um livro seu ao cinema que vejo, depois de As Palavras que Nunca te Direi – Message in a Bottle e A Walk to Remember. Em comum, estas são histórias de amores profundos e sinceros, mas que de algum modo se desencontram no tempo. O curioso sobre as três histórias é que abordam três faixas etárias e consequentemente esse factor altera a percepção e o modo de aceitação dos sentimentos amorosos.
Este Diário da Nossa Paixão é exactamente isso: o relato do encontro dos protagonistas e do seu enamoramento. Mas mais interessante do que esse amor pueril é o amor maduro que pauta a narração. Um amor que teima em permanecer mesmo quando um dos cônjuges é acometido de uma doença mental degenerativa que lhe rouba a memória quer do passado, quer das pessoas importantes da sua vida.
E isto sim é i mais relevante do filme, pois infelizmente é uma realidade cada vez mais frequente nas nossas sociedades: a existência deste tipo de doenças que nos retiram quem mais amamos e apreciamos, sejam familiares, amigos e vizinhos. Só é pena que os finais reais não sejam tão poéticos e ideais como o do filme. Mas seria bom, seria sinal de dignidade e respeito, quiçá divino ou biológico, pelo humano.
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Eu também nunca li nada de Sparks, sei que é um bestseller, que há adaptações de vários livros dele, mas também nunca vi. Não é bem dos meus gostos.
ResponderEliminarEm relação ao tema do filme, são situações muito fortes, em que só mesmo pessoas com muita vontade e sacrifício, conseguem lidar com elas.
É claro que na literatura e nos filmes, essas situações são sempre mais fáceis de vencer, (faz parte do sistema), mas fazem-nos pensar o que faríamos se acontecesse com a gente.
Beijo
Pipas
Não sei se alguma vez leste Michael Cunningham, mas se gostas deste tipo de histórias, com bons enredos e inteligentes, é um autor que aconselho bastante.
ResponderEliminarTambém tem obras adaptadas ao cinema, uma delas com muito sucesso, "As Horas", com a Nicole Kidman, para além de "As Horas", recomendo igualmente "Uma Casa no Fim do Mundo", (adaptado ao cinema) e "Sangue do meu sangue".
3 óptimos livros, fáceis de ler e que nos põem a pensar muito na vida.
Beijo
Pipas
Nunca li nada desse autor, mas diz-se por aí que é muito comercial e é o preferido das mulheres...
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