- o que faço às cartas de amor que me escreveu?
- manda-lhes. Pode ser que lhe façam falta.
Fazem de certeza: é só copiar mudando o nome. Perguntei à minha amiga
- e depois de ele se ir embora?
- depois chorei um bocado e passou-me.
...
Às vezes sinto-me
De volta aos velhos tempos – há muito tempo atrás
Quando éramos miúdos, quando éramos jovens
Tudo parecia perfeito – sabes
Os dias eram infinitos nós éramos loucos éramos jovens
O sol brilhava sempre – vivíamos apenas para a diversão
Às vezes parece que ultimamente – já não sei
O resto da minha vida parece apenas um espectáculo
Esses foram os dias das nossas vidas
As coisas más da vida eram tão poucas
Esses dias desapareceram mas uma coisa é verdade
Quando olho e vejo que ainda te amo
Não se pode voltar atrás no tempo
Não é uma pena?
Gostaria de voltar numa montanha russa ao passado
Quando a vida era apenas um jogo
Não adianta sentar e pensar no que foste
Quando podes relaxar e desfrutar através dos teus filhos
Às vezes parece que ultimamente – já não sei
É melhor relaxar e seguir a corrente
Porque estes são os dias das nossas vidas
Têm fluído com a rapidez do tempo
Estes dias estão a desaparecer mas algo permanece
Quando olho e não encontro mudanças
Exercício 1
Aquele corpo sáfaro mal se sustenta no fraco pingalim. Como poderá sequer tentar qualquer outro esforço que lhe aufira algum estipêndio ?
Exercicío 2
Fustigou uma vez mais o sáfaro cavalo com o pingalim para que este acelerasse o trote. Era imperioso fazer chegar a mensagem ao vice-rei o mais breve possível. Disso dependeria o estipêndio de um mês inteiro.
África não se visita, sente-se, vive-se. Não se consegue verdadeiramente explicar esse continente, mas apenas balbuciar algumas impressões mais passíveis de compreensão a quem desconhece a imensidão do horizonte e a vastidão do seu cheiro.
A quem ainda não teve a dádiva de se deixar contaminar pela sua magia, posso apenas também deixar algumas impressões, pois não tenho qualquer domínio, nem sobre a palavra, nem sobre a sensibilidade dos demais.
África não se percebe à chegada, apesar de se sentir que se entra numa atmosfera diferente, em que o ar é mais quente e rarefeito. Há depois o caos dos sons infamiliares e outras organizações alheias a uma qualquer sistematização europeia. Mas tudo isso, sendo já África, não é ainda o que realmente nos captura para sempre.
este é o nome dado à mostra de trabalhos finais dos alunos de som e imagem da ETIC. Sendo esta a terceira edição, tive muito gosto em assistir a alguns trabalhos muito interessantes, entre os quais destaco o exercício do nosso Q. Parabéns.
Em Teoria da Conspiração, Mel Gibson era manipulado para liquidar alvos políticos. Em o Candidato da Verdade, Lieb Schreiber era manipulado por uma corporação com o objectivo de ascender ao governo dos EUA. Em Prision Break, a Companhia tece os destinos das várias personagens.
São apenas três exemplos de uma sociedade em mutação e sempre à procura de inimigos invisíveis. Não se sabe quem são, nem de onde vêm, mas sabe-se que andam aí e estão contra nós.
Primeiro perseguiram-se os judeus, depois os soviéticos, depois outros fanatismos religiosos que na verdade apenas escondem interesses económicos.
A verdade é que o ser humano necessita sempre de algo para idolatrar e de algo para recear e se isto fosse uma falácia bem construída, diríamos que Deus é o inimigo. Na verdade a divindade é apenas o que o Homem faz dela: uma testa de ferro para ocultar outro tipo de interesses bem menos espirituais e bem mais prosaicos.
Agualva-Cacém foi elevada a cidade em 12 de Julho de 2001, tendo sido administrativamente dividida em 4 freguesias civis; Agualva, Cacém, Mira-Sintra e São Marcos no dia 3 do mesmo mês.
No entanto, a génese desta cidade remonta até ao período Paleolítico e tem como pólo aglomerador a Ribeira das Jardas. Era esta que permitia a subsistência das gentes que habitaram a área, pois servia não só para a rega das terras circundantes, mas também para a pesca. É a partir da reconhecida qualidade das águas, que hoje apenas se pode imaginar, que advém o seu nome Aqua Alba.
A ribeira sempre assumiu uma importância extrema na organização do espaço, quer social e económico, quer administrativo. Durante muito tempo serviu de linha divisória entre a povoação da Agualva, na margem esquerda, e do Cacém, na direita. Tanto que a segunda pertencia a Rio de Mouro e a primeira a Belas. A freguesia de Agualva – Cacém foi criada pelo decreto-lei nº 39210, de 15 de Maio de 1953 tem tido grande desenvolvimento populacional e urbano, que lhe valeu ser elevada à categoria de vila pela Lei nº 66/85.
Em 2001, com a elevação de Agualva-Cacém a cidade, e a sua divisão em freguesias administrativas, esta passou por vários projectos de beneficiação por parte da Câmara Municipal de Sintra, mas também por parte do famoso Programa Polis (projecto para a requalificação das cidades europeias. Estas visaram, sobretudo, melhorar as acessibilidades à cidade e a sua circulação, promover a zona ribeirinha e corrigir algumas opções urbanísticas.
Assim, a freguesia de Agualva tem beneficiado de algumas melhorias que têm permitido uma melhor circulação da freguesia quer rodoviária, quer pedonal. Agora que o programa findou em Julho deste ano, a freguesia irá ainda beneficiar nos próximos anos de uma remodelação de peso, pois a actual estação ferroviária que a serve sofrerá também melhoramentos. Deste modo, perspectivam-se futuras oportunidades de desenvolvimento.
PS - não estranhem o atraso do post.
Barbela - do Lat. * barbella por barbula. s. f., pele pendente do pescoço dos bovinos; por ext. prega, dobra de gordura por debaixo do queixo; papada; cadeia de ferro que guarnece inferiormente a barbada do cavalo; extremidade farpada da agulha de meia ou de renda.
Jaca - adj. 2 gén., relativo aos Jacas ou Jagas; s. m., chefe superior de várias tribos africanas; régulo; Zool., nome vulgar dos crustáceos decápodes, da família dos grapsídeos; s. f., Bot., fruto da jaqueira; prov., fêmea ovina de 6 meses aos 2 anos; Açores, algibeira; Brasil, gír., grande número de aprovações em exames.
Soba - do Quimb. soba, potentado; s. m., chefe de tribo africana; régulo.
De acordo com Susana Maria de Almeida Gonçalves[1],
um grupo é um conjunto de pessoas com objectivos e características comuns que desenvolvem várias interacções de acordo com normas próprias de funcionamento e que tendem a estabelecer relações de influência recíproca e a orientar-se para uma relativa coesão (unidade) que faz com que sintam que pertencem ao grupo, mesmo quando não estão reunidos.
Das várias funções atribuídas aos grupos, salienta-se a obtenção de objectivos comuns que correspondem a três tipologias: utilitários (dinheiro, sucesso e influência), de conhecimento (informação e consenso de pontos de vista) e de identidade (comparação social auto-afirmação). Deste modo, elaborando uma analogia com um grupo de teatro amador, podemos verificar que os seus objectivos são sobretudo de conhecimento e identidade. Outra função essencial de um grupo é a da difusão de responsabilidade, desenvolvimento de sentimento de satisfação pessoal e o proporcionamento de momentos de apoio social.
Para um grupo há factores determinantes para a sua coesão ou consequente dissociação. A coesão assenta numa eficaz estruturação das relações, em que cada elemento respeita os papéis ou estatutos que lhe são atribuídos, agindo de acordo com as normas de funcionamento estabelecidas. Este não deve ser um grupo fechado, pois este tipo de grupo facilmente exclui a tomada de decisões que exijam criatividade ou a adopção de novas ideias, mesmo quando positivas para o seu desenvolvimento[2]. Estas situações podem originar a dissociação dos grupos, pois podem não acompanhar o crescimento pessoal dos indivíduos que o compõem. Ou seja, o grupo deixa de satisfazer as necessidades individuais dos seus participantes, os actos dos participantes não contribuem para alcançar os objectivos do grupo; o grupo já não consegue alcançar os objectivos que se propôs; o grupo já alcançou os objectivos que se propusera e deixa de haver razão para continuar a existir[3].
Percebendo o funcionamento de um grupo, podemos perceber o porquê as etapas de um grupo de teatro amador e a sua continuidade no tempo ou não. Na maioria das vezes, a participação neste tipo de grupo serve o objectivo concreto de realizar uma nova experiência que uma vez atingida deixa de justificar a sua continuidade.
Para quem deseja encetar por uma vida profissional, o trajecto amador também acaba por ser temporária, pois estes praticantes acabam por investir quer na formação e na consequente experiência profissional. Assim, é mais fácil manter-se nesta actividade quem tem por objectivo apenas o usufruto da mesma.
O teatro amador tem, ainda, outras dificuldades que o teatro profissional não tem e que se prende com o facto dos seus actores terem outra profissão, terem a sua vida e o teatro aparece como hobby, que se torna cada vez mais difícil quando as pessoas têm horários de trabalho diferentes e isso dificulta a marcação de ensaios[4].
Outro factor que dificulta a continuidade de um grupo tem a ver com a cada vez maior necessidade de organização por parte dos grupos se estes desejarem participar em eventos como festivais ou mostras, que têm requisitos específicos. E este ensejo de participação é uma fase natural nos grupos. Para participação em certos eventos é necessário ter uma estrutura oficialmente reconhecida, pois a participação implica a obtenção de subsídios e/ou compensações de apresentação. Com a legislação nacional cada vez mais apertada no que se refere a gastos institucionais, acaba por resultar num impedimento. Porque o tempo que é necessário investir em burocracias, não é muitas vezes compensatório.
[1] Formação e funcionamento dos grupos: elementos introdutórios. Texto de apoio elaborado para a disciplina de Psicologia do Ensino e da Aprendizagem da Escola Superior de Educação de Coimbra. In http://esec.pt/~susana/Publicacoes_files/susana_PDF/psisoceduc.pdf (consultado a 05/06/2008).
[2] Idem, pag. 7.
[3] Idem, pag. 8.
[4] Revista Figura Online. Artigo relativo à realização da 3ª edição do Teatrartes 2007, organizado pelo TIL – Teatro Independente de Loures. in http://www.figura.pt/index.php?option=displaypage&Itemid=485&op=page&SubMenu= (consultado a 11/04/2008).
Um dia, a vida trava de repente e derrapa infintamente num segundo. Depois há o baque surdo e uma mancha de sangue no vidro da frente e demoramos eternidades a pareender o seu significado. A ligar os pensamentos aos movimentos aturdidos pelo choque.
Um dia, a vida altera todas as prioridades, todas acções, tudo que pensamos saber e conhecer.
Um dia…