Agualva-Cacém foi elevada a cidade em 12 de Julho de 2001, tendo sido administrativamente dividida em 4 freguesias civis; Agualva, Cacém, Mira-Sintra e São Marcos no dia 3 do mesmo mês.
No entanto, a génese desta cidade remonta até ao período Paleolítico e tem como pólo aglomerador a Ribeira das Jardas. Era esta que permitia a subsistência das gentes que habitaram a área, pois servia não só para a rega das terras circundantes, mas também para a pesca. É a partir da reconhecida qualidade das águas, que hoje apenas se pode imaginar, que advém o seu nome Aqua Alba.
A ribeira sempre assumiu uma importância extrema na organização do espaço, quer social e económico, quer administrativo. Durante muito tempo serviu de linha divisória entre a povoação da Agualva, na margem esquerda, e do Cacém, na direita. Tanto que a segunda pertencia a Rio de Mouro e a primeira a Belas. A freguesia de Agualva – Cacém foi criada pelo decreto-lei nº 39210, de 15 de Maio de 1953 tem tido grande desenvolvimento populacional e urbano, que lhe valeu ser elevada à categoria de vila pela Lei nº 66/85.
Em 2001, com a elevação de Agualva-Cacém a cidade, e a sua divisão em freguesias administrativas, esta passou por vários projectos de beneficiação por parte da Câmara Municipal de Sintra, mas também por parte do famoso Programa Polis (projecto para a requalificação das cidades europeias. Estas visaram, sobretudo, melhorar as acessibilidades à cidade e a sua circulação, promover a zona ribeirinha e corrigir algumas opções urbanísticas.
Assim, a freguesia de Agualva tem beneficiado de algumas melhorias que têm permitido uma melhor circulação da freguesia quer rodoviária, quer pedonal. Agora que o programa findou em Julho deste ano, a freguesia irá ainda beneficiar nos próximos anos de uma remodelação de peso, pois a actual estação ferroviária que a serve sofrerá também melhoramentos. Deste modo, perspectivam-se futuras oportunidades de desenvolvimento.
A nossa cidade, quem a viu e quem a vê...
ResponderEliminarDe facto Agualva-Cacém, foi das cidades suburbanas da linha de Sintra e da área metropolitana de Lisboa, que mais cresceu desordenadamente, desde o "boom" populacional dos anos 70 e 80 do século passado, nós que vivemos cá sabemos bem o que sofremos com esse "desordenamento" em que qualquer buraco servia para "plantar" um prédio, o programa Pólis, apesar dos seus atrasos e alterações veio a meu ver dar uma lufada de ar fresco à cidade, mas só isso não chega, é necessário que as juntas de freguesia da área em questão e a camara de Sintra, não permitam mais os atentados urbanísticos que existiram nesses anos.
Infelizmente, falta colmatar um problema muito grave nas nossas freguesias, que é o vastíssimo património histórico que existe, desde a Anta à Quinta da Fidalga, só para referir os mais conhecidos, que estão a degradar-se sem protecção nenhuma, o que de facto é uma vergonha.
Hei-de fazer um post mais pormenorizado sobre este assunto no meu blog.
Desculpa a seca eheheh, mas sabes bem que este tema é me querido.
Beijo
Pipas (Pussidónio?)