gNa minha infância, a visita a casa dos meus avós paternos era sempre uma festa. Havia o Norte e a Catita, os cães de sempre. Ela castanha de pelo comprido e muito senhora de si, dada a poucas confianças. Ele, preto de pelo curto, era o sonho de qualquer criança, uma paz de alma que aceitava todas as tropelias que lhe fazíamos. Não com o intuito de o magoar, apenas de brincar. Sentava-me nas suas cavalitas, dançava com ele, pegando-lhe nas patas da frente. Foi o meu cão.
Tal como a Catita, faleceu pouco tempo depois do meu avô.
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