As minhas manhãs têm um ritual do qual não abdico: o pequeno-almoço. Tomo o tempo necessário para o fazer, porque depois de sair de casa o tempo corre e nunca é suficiente para tudo o que é necessário.
O meu pequeno-almoço passa impreterivelmente por um copo de 33 cl. leite simples à temperatura ambiente no Inverno e fresco no verão. Nada mais, nada menos.
Como alimento sólido, como diariamente uma sandes de marmelada com uma fatia de queijo flamengo. Compro o pão no dia anterior na padaria da rua ao final da tarde, aproveitando a última fornada do dia. O queijo é comprado ao sábado na quantidade necessária à restante semana e já fatiado. A marmelada não pode ser demasiado sólida. A sua consistência tem de ser suficientemente suave para que possa barrar o pão.
Corto o pão longitudinalmente e barro a parte inferior com a marmelada. De seguida coloco a fatia de queijo e completo com o restante pão.
Ingiro alternadamente uma dentada de sandes e um golo de leite. Aprecio sobremaneira o modo como a textura suavemente granulada e doce da marmelada se mistura com a lâmina de queijo.
Já experimentei outros pequenos-almoços, por ventura até mais saudáveis. Mas nenhum outro me dá nem o prazer simples, nem a calma deste.
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