É uma história da amor, mas não um amor qualquer. É um amor tão puro e sincero que se manifesta para lá de qualquer convenção social ou parâmetro de normalidade.
Relatar a história do argumento é reduzi-la a uma linearidade que não lhe faz jus. Há histórias que não se contam, têm de se sentir. Temos de nos deixar envolver para podermos apreender as suas subtilizas. Temos de deixa-las levar-nos onde for necessário, onde nos quiserem levar.
Este filme é a oportunidade de conhecer um daqueles seres maiores do que a vida. Daqueles que só na ficção recebem o espaço e reverência merecidos. Um ser regido pela fé no sentimento e uma capacidade de abnegação que o coloca numa esfera superior de humanidade.
A representação de Emily Watson é extraordinária.
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