Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

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21.3.08

CSI Gólgota

A Bíblia, como construção literária, transmite alguns pormenores imprecisos, prestáveis a várias interpretações. Um dos episódios marcados por imprecisões é o da morte de Cristo, como retratado na edição de hoje do Público.
Tendo sido Cristo crucificado, a questão é: como terá realmente morrido? Ou seja, não sendo a crucifixação a causa de morte directa, o que será? O consenso parece recair sobre a asfixia, devido à posição do corpo na cruz, e à contribuição que outros sintomas para uma maior rapidez da morte. Quanto à sua posterior ressurreição, há quem afirme que Cristo não tenha realmente morrido, mas sim entrado em estado de coma devido aos vários ferimentos infligidos.
A maior dúvida que parece assolar quem estuda o tema diz respeito ao modo como este terá sido crucificado. Parece algo consensual que o modo como a iconografia clássica retrata o episódio – com as mãos e os pés pregados - está incorrecta, uma vez que, devido ao seu peso, as mãos se “rasgariam” e a queda do corpo acabaria igualmente por “rasgar” os pés.

2 comentários:

  1. Que raio, ah e tal o peso do corpo.
    O peso do corpo não.
    Foram usados Pregos Anaquia.
    São 2000 anos de garantia.

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  2. Já é consensual o facto de a crucificação retratada pela tradição cristã não ser verosímil. Quanto ao resto da vida de Cristo, dava mesmo um investigação CSI...

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