31.3.08
Saldos Literários
Gabriel Garcia Marquez, Horas más
Ismael Kadaré, Le Sucesseur
José Luís Peixoto, Antídoto
Germano Almeida, O Testamento do Sr. Napumuceno da Silva
30.3.08
Palavras #71 a 73
Venal - do Lat. vena, veia. adj. 2 gén., venoso. do Lat. venale, vendível. adj. 2 gén., que se vende ou se pode vender; fig., que se deixa peitar, subornar ou corromper.
Histrião - do Lat. Histrione. s. m., ant., bobo, palhaço; fig., homem hipócrita, abjecto pelo seu procedimento; charlatão; comediante; vil, farsante.
29.3.08
28.3.08
Oliva Guerra, quem é?
Das suas várias actividades destaca-se o seu trabalho como presidente do conselho director do Instituto de Sintra, que em conjunto com a Câmara Municipal de Sintra era responsável pela dinamização cultural do concelho, e a edição, de autor, dos livros Passos ao Longe e Roteiro Lírico de Sintra, bem como a sua actividade de cronista em jornais como o Diário de Lisboa. No âmbito das suas várias actividades, conviveu com outras personalidades locais como a Condessa do Cadaval, mais conhecida como Olga Cadaval, o compositor Viana da Mota e o poeta Nunes Claro.
26.3.08
25.3.08
24.3.08
Sempre Jovem
O Céu pode esperar enquanto admiramos os céus
Esperançados no melhor mas esperando o pior
Lançarão a bomba ou não?
Deixem-nos morrer jovens ou viver para sempre
Não temos o poder mas nunca dizemos nunca
Sentados numa duna, a vida é uma viagem curta
A música é para o homem triste
Consegues imaginar quando esta raça for vencida?
Virar as nossas faces douradas para o sol
Louvando os nossos lideres entramos em sintonia
A música é tocada pelo louco
Sempre jovem, quero ser sempre jovem
Queres realmente viver para sempre?
Para sempre, ou nunca
Sempre jovem
Alguns são como a águas, outros como o calor
Alguns são uma melodia e outros são o ritmo
Mais tarde ou mais cedo desaparecerão
Porque é que não permanecem jovens?
É tão difícil envelhecer sem causa
Não quero perecer como um cavalo em queda
A juventude é como diamantes ao sol
E os diamantes são para sempre
Tantas aventuras não poderiam acontecer hoje
Tantas canções que esquecemos de tocar
Tantos sonhos que balançam no ar
Deixamos concretiza-los
23.3.08
Workshop semântico #18
Afinal, aquele não era um vulgar aranzel de bibliotecário, datado da época medieval. Era sim um poderoso feitiço, só perceptível pelo olhar basilisco de quem ousava, voluntária ou inadvertidamente, lê-lo em voz alta.
Exercício 2
Jonatas encobriu-se o melhor possível tentando disfarçar o basilisco que transportava consigo ao atravessar a alfandega e parando para pagar o aranzel. O seu nervosismo atingiu o nível em que sentia a ptose dos seus órgãos internos.
22.3.08
Perdidos e Achados – Chuva de Estrelas
O Perdidos e Achados da SIC foi procurar os vencedores das várias edições, hoje quase todos no anonimato, para tentar perceber quais eram as suas expectativas quanto ao concurso.
Constata-se que ganhar um galardão não é garantia de uma carreira na música. Apesar de quase todos continuarem ligados à música, a maioria não consegue viver dela. Aliás, dos vencedores, apenas Sara Tavares, da primeira edição, tem hoje uma carreira consolidada como artista. Depois, há um grande leque de não vencedores que tiveram ali a sua rampa de lançamento, como por exemplo João Pedro Pais e Jacinta.
Aliás, como alguns participantes salientaram, o concurso premiava imitações e foram as imitações que ganharam e não as capacidades artísticas de cada um.
21.3.08
CSI Gólgota
Tendo sido Cristo crucificado, a questão é: como terá realmente morrido? Ou seja, não sendo a crucifixação a causa de morte directa, o que será? O consenso parece recair sobre a asfixia, devido à posição do corpo na cruz, e à contribuição que outros sintomas para uma maior rapidez da morte. Quanto à sua posterior ressurreição, há quem afirme que Cristo não tenha realmente morrido, mas sim entrado em estado de coma devido aos vários ferimentos infligidos.
A maior dúvida que parece assolar quem estuda o tema diz respeito ao modo como este terá sido crucificado. Parece algo consensual que o modo como a iconografia clássica retrata o episódio – com as mãos e os pés pregados - está incorrecta, uma vez que, devido ao seu peso, as mãos se “rasgariam” e a queda do corpo acabaria igualmente por “rasgar” os pés.
19.3.08
Introdução ao estudo da sociologia
Vai lá tudo dar…
18.3.08
16.3.08
Palavras #68 a 70
Aranzel - do Ár. marasim, lista legal de preços. s. m., discurso enfadonho; lengalenga; ant., lista; formulário de regimento; tarifa alfandegária.
ptose - do Gr. ptôsis, queda. s. f., afrouxamento dos ligamentos viscerais ou das paredes abdominais, que produz a queda dos órgãos.
15.3.08
14.3.08
Turbo-Folk
É um espectáculo em dois andamentos. O primeiro é profusamente musical e pretende captar a atenção do público quer pela sua aparente ligeireza, quer pela multiplicidade de happenings simultâneos que decorrem em cima do palco. Happenings esses de grande pendor iconográfico. O segundo andamento é um “debate” sobre ideologia, preconceito, cultura, teatro e comunicação.
É um trabalho interessante, mas que transmite uma sensação de desigualdade.
13.3.08
12.3.08
11.3.08
10.3.08
Avalon
E cansado
Vejo-te chegar
De nenhures
Muita comunicação num movimento
Sem conversa ou noção
Avalon
A nenhures
E o cenário esfuma-se
Sem definição
Sim a imagem transforma-se
A cada momento
E o destino
Não se sabe
Avalon
Não há restrições
Queres dançar comigo
Em nenhures
avalon
Avalon, Roxy Music
9.3.08
Metodologia do Trabalho Cientifico
Muitos porque já fizemos a licenciatura há vários anos e esta ênfase não era tão sentida. Outros porque os cursos eram tão teóricos que mais não exigiam que pesquisa bibliográfica.
No meu caso, todos os trabalhos efectuados na licenciatura foram apenas de pesquisa e leitura e o trabalho escrito exigia apenas a correcta indicação de citações, notas de rodapé e bibliografia.
A selecção de um tema, a apresentação de projecto de trabalho, os relatórios intercalares e a obrigatoriedade de entrevistas nunca foi para mim uma prática corrente.
8.3.08
Câmara Clara #2
Xana – mais do que maturidade, ganha-se à vontade.
Manuela Azevedo – há uma ironia que se ganha com o tempo.
7.3.08
6.3.08
5.3.08
4.3.08
Workshop Semântico #17
É pasmoso como um convólvulo pode ser tão pileca.
Exercício 2
Era já fim de tarde quando o pastor de rebanhos prendeu a sua velha pileca ao convólvulo de singelas folhas brancas. E uma vez mais ficou pasmoso com o sempre diferente ocaso.
3.3.08
As palavras têm o momento certo para se revelarem ao mundo
Por vezes saem muito senhoras de si, cuidadosamente arranjadas e arrumadas. Sabem bem o que e a quem se dirigem. Definem o seu alvo e mesmo rodeadas de ruídos largam bombas nos ouvidos receptores.
Muitas das vezes saem despreocupadas, felizes apenas por sentirem a fresca brisa leva-las de viagem a um qualquer porto que as receba são palavras um pouco tontas que sorriem e deixamos pairar por aí.
Há as que saem com urgência, atropelando-se na emergência da sua mensagem. Perdem-se sem destino algum numa algaraviada sem sentido.
2.3.08
Palavras #65 a 67
Convólvulo - do Lat. Convulvulu. s. m., Bot., planta trepadeira, de flores semelhantes às do lírio, e conhecida vulgarmente por bons-dias ou corriola.
Pileca - s. f., cavalgadura pequena, ordinária.