Voltei a
sonhar. A dormir. Que acordada sou incapaz de parar. Mas as minhas noites são
agora diferentes. Ou voltaram a ser como as conheço. Pautadas por extensos
filmes oníricos. Filmes de autor. A uns nem sempre reconheço intenções ou protagonistas.
Outros são simples. De uma simplicidade desarmante.
Mais uma
noite em que fiquei desarmada. Uma noite em que um receio se corporizou e lidei
com ele com a simplicidade e segurança que o mesmo exige. Tão simples como a
minha verdade e a verdade dos fatos. Serenei.
De que tinha
medo a final? De mim mesma. É sempre de nós que temos medo. De não conseguirmos
fazer-nos compreender. Não por sermos incompreensíveis. Mas porque estamos à
frente do que apenas querem que compreendamos. Serenei.
Se o receio
ainda me tentar. Voltarei a mim neste sonho. Para recuperar a segurança da
minha verdade. Relembrar a minha força interior.
Tão bom.
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