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1.8.11
A margem imóvel do rio, Luiz Antonio de Assis Brasil
Durante o seu reinado, D. Pedro II e a sua corte encetaram uma viagem pelo sul do Brasil. Vinte anos depois, cabe ao cronista do reino aferir a veracidade da reivindicação de Francisco da Silva, estancioneiro a quem o rei terá prometido um título nobiliárquico. Este enceta então uma viagem percorrendo o trajecto que vinte anos antes tinha registado nos seus diários. Mas passado este período, depara-se com várias personagens homónimas, todas elas detentoras parciais da realidade registada nos seus diários. Qual será então o verdadeiro Francisco da Silva? O detentor do relato mais verosímil, do inesperado, do inacreditável, do digno, do passível de ser provado? Incapaz de aferir qual o verdadeiro detentor do título prometido, o cronista termina a sua viagem infrutífera apenas para a perceber desnecessária, pois na sua ausência a república foi proclamada.
20.5.11
Rakushisha, Adriana Lisboa
O que liga o poeta japonês Matsuo Basho a uma menina de sete anos no rio de Janeiro, 300 anos depois? A teia invisível feita pelos caminhos cruzados de quatro personagens, que se encontram e desencontram, algures entre o Brasil e o Japão, duas culturas aparentemente tão diferentes.
Guiada, tal como os personagens, pelos versos e diários de Matsuo Basho, Adriana Lisboa tem a mestria de se apropriar - e reflectir na sua obra - de elementos fulcrais da cultura nipónica – o fluir do tempo, a contemplação, o cerimonial – e, através da sua geografia, explorar as fronteiras interiores e externas dos personagens, numa transformação gradual e indelével, mas não acabada.
Este livro teve na sua origem a atribuição de uma bolsa de criação artística da Fundação Japão. Ao longo das suas páginas, acompanhamos a viagem de duas personagens brasileiras – uma delas de origem nipónica, mas sem qualquer ligação quer à cultura , quer à língua – que seguem os passos do poeta. Nessa viagem, ambos acabam por descobrir mais de si e das suas expectativas e ambições futuras, bem como aceitar e fazer as pazes com o passado.
Guiada, tal como os personagens, pelos versos e diários de Matsuo Basho, Adriana Lisboa tem a mestria de se apropriar - e reflectir na sua obra - de elementos fulcrais da cultura nipónica – o fluir do tempo, a contemplação, o cerimonial – e, através da sua geografia, explorar as fronteiras interiores e externas dos personagens, numa transformação gradual e indelével, mas não acabada.
Este livro teve na sua origem a atribuição de uma bolsa de criação artística da Fundação Japão. Ao longo das suas páginas, acompanhamos a viagem de duas personagens brasileiras – uma delas de origem nipónica, mas sem qualquer ligação quer à cultura , quer à língua – que seguem os passos do poeta. Nessa viagem, ambos acabam por descobrir mais de si e das suas expectativas e ambições futuras, bem como aceitar e fazer as pazes com o passado.
5.3.11
Copa de Literatura Brasileira
O Brasil pauta-se por várias iniciativas literárias das quais talvez a mais conhecida seja o FLIP – Festival Literário Internacional de Paraty, o qual veremos, em principio, “copiado” em Novembro em Sintra. Outra iniciativa com que deparei é a Copa de Literatura Brasileira. Nesta, 16 obras disputam-se (tal como nos quartos de final de um campeonato do mundo) até ser encontrado um vencedor final.
Ao pesquisar os livros em disputa nas várias edições, e confrontado com os disponíveis no catálogo das BLX, cheguei ao interessante número de 30 títulos, cujos autores praticamente desconheço. Assim, proponho-me a um novo desafio: incluir a leitura dos mesmos na minha lista de realizações a atingir até Janeiro de 2013.
Ao pesquisar os livros em disputa nas várias edições, e confrontado com os disponíveis no catálogo das BLX, cheguei ao interessante número de 30 títulos, cujos autores praticamente desconheço. Assim, proponho-me a um novo desafio: incluir a leitura dos mesmos na minha lista de realizações a atingir até Janeiro de 2013.
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