Sentados à
volta da tosca mesa de madeira, na pequena esplanada do rossio, Amílcar e os
seus companheiros já perderam a conta das consecutivas partidas de truco do
dia. Hoje, a sorte não quer nada com ele. Ou lhe saem cartas pequenas ou naipes
menores. Neste momento, só já tem um licanço em mãos.
O calor da
tarde não chega a ser incomodativo, pois é compensado a jarros de capilé ou de
cerveja, conforme os gostos. Pior são as salalés impelidas para o exterior da
terra que perseguem tudo e todos e originam umas quantas bofetadas auto-infligidas.
Fernando Vicente |
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