Esta noite,
há muitos pensamentos que ora se cruzam, ora dão lugar a outros e nenhum deles
me parece coerente. Hoje, acumulo frustrações e receios que me fazem duvidar se
valerá a pena definir quaisquer objectivos, e respectivos planos de
concretização, para os anos vindouros.
Sinto-me no
fio da navalha. A sensação não é de queda para um dos lados, mas de estar à
beira da dilaceração. Resta-me forçar a queda ou equilibrar-me o melhor possível,
durante o maior período de tempo que conseguir, independentemente da queda ou
da dilaceração final.
Na verdade,
não há escolha possível. Cada dia é sempre uma luta em que se adia a queda das
nossas expectativas ou o dilacerar dos nossos sentimentos.
A luta
continua...
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