Nada no
(nosso) mundo dura para sempre. Enquanto cuidarmos e preservarmos o que nos é
querido, podemos fazê-lo perdurar o máximo possível no continuum espaço-tempo. Mas
qualquer mudança evolutiva implica alterações no modo como o fazemos, mas também
nos objectos do nosso afecto. Uma das grandes aprendizagens humanas é saber
dizer adeus ao que finalizou ou saber colocar um ponto final ao que tem de
finalizar. Temos de libertar para nos libertar, porque a evolução significa
novos começos e estes exigem finalizações. A continuidade exigem um sentido e
se este cessa de existir de que serve continuarmos indefinidamente à deriva ou
a rodear a nossa cauda?
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