Há cerca de
10 anos, Inês Pedrosa era uma das autoras da minha preferência, depois deixei
de a ler. Ao perceber este facto, voltei a pegar numa obra sua na tentativa de
perceber o porquê desta “desistência”. E está compreendido!
Este é um excelente
exemplo de um romance sentimental, com paixões sentidas, mas não
correspondidas, com personagens presas a relações sociais, correspondentes a
estereótipos de felicidade, que não arriscam a paixão plena, até às últimas
consequências. Seria talvez um tema bonito e inquietante, noutros séculos,
noutras décadas, noutras percepções do amor e da paixão. Hoje, pese embora
algumas interessantes considerações meta literárias da autora sobre o próprio romance,
o enredo que as suportam diz me muito pouco. Reflecte ainda um certo conceito
de sociedade e das suas relações interpessoais, mas nada mais que isso. Por isso,
a escrita de Pedrosa deixou de me apelar nos últimos anos e talvez não retorne
a ela.
Editora: D. Quixote; Ano e local de impressão: Alfragide, 2012; Impressão: Eigal; Capa: Gilson Lopes; edição: 1ª; nº págs.: 341; Ilustrações: Não.
Editora: D. Quixote; Ano e local de impressão: Alfragide, 2012; Impressão: Eigal; Capa: Gilson Lopes; edição: 1ª; nº págs.: 341; Ilustrações: Não.
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