Desde que
vira aquela sugestão de ameno mar azul numa tela de cinema em criança que
estabeleceu com objectivo de vida conhecer as ilhas gregas. Agora, aos 32,
cumpria o sonho, mas este assumia a angústia agorafobia de um pesadelo. Qualquer semelhança
com o sonho não passava de aoristo. Só
uma visita necromancica a poderia
alertar, mas duvidava de qualquer previsão. E nada lhe levara a suspeitar que a
imensidão cerúlea a prostrasse. Não sabia explicar como se sentia, mas à sua
mente só aportava para o que imaginava ser um teredo infinitamente preso no pé do pequeno cais.
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